Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Irreal

here in littlebubble, em 02.10.14

Cada vez mais me convenço que aponto sempre para situações impossíveis. E com isto não quer dizer que me esforce para atingir o inalcançável....infelizmente! Quero mesmo dizer que aposto em situações impossíveis que não vão, de todo, chegar a bom porto.

Os currículos que envio são para sítios onde à partida não irei ficar porque não tenho experiência.(porque o faço? medo da mudança? medo de efectivamente conseguir trocar de emprego e falhar?)

A última paixão que tive foi por uma pessoa que mora a 300km de mim. (apesar de saber que nunca iria funcionar, embrenhei-me nesta situação, dei de mim, investi emocionalmente numa relação que não ia passar de uma intenção)

Quero mudar de vida. De emprego, de casa, de cidade. Resumindo, de vida. (e não invisto em cada um individualmente. simplesmente fico amarga por nada acontecer.)

 

Sim, sou sonhadora. Mas não sonho o suficiente. Não sonho sonhos grandes para mim, para o meu futuro. Sonho irrealidades.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 22:35

Querer. Tentar. Falhar. Tentar. Conseguir.

here in littlebubble, em 01.10.14

Querer e não conseguir. Por falta de destreza, por falta de capacidade, por factores que nos são alheios, por medo de falhar, por medo de não conseguir, por falhanços passados e receio de os repetir no futuro. Porque ninguém acredita em nós (nem nós próprios). Independentemente da razão, é uma frustração indescritível, um sentimento de desespero que se traduz em diminuição da auto-estima e credibilidade própria. É achar que depois tudo se extrapola daí e que, realmente e para todos os efeitos, falhámos. Falhamos. Continuamente, continuadamente, sempre e para sempre.

 

Quero afastar a mente deste pensamento. O facto de não conseguir agora não é, de todo, garantia que falharei para sempre. Aliás, não vai ser, porque o quero com todas as forças, porque o desejo mais que tudo no mundo. Um triunfo. Aliás, este triunfo. Vou conseguir. A jornada começa aqui.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 21:24

Depender ou não depender

here in littlebubble, em 23.04.14

Hoje zanguei-me com uma amiga de longa data. Não foi uma zanga feia e sei que não vai durar muito tempo (porque nunca dura e as nossas zangas são sempre à volta do mesmo).

Esta minha amiga é uma mulher lindíssima, simpática...é mesmo daquelas pessoas de quem se gosta à primeira vista. Mas quando está numa relação, torna-se a pessoa mais submissa e apagada que há e só vive para a outra pessoa.

Tínhamos combinado uma saída de meninas e ela não pode porque ele não pode, não quer ou não quer saber. E irrita-me que ela viva em função dele, quando ele nunca o faz, quando ele faz o que quer, independentemente do que ela pense. E isto é algo que me toca pessoalmente, porque também eu vivi muito tempo em função de uma pessoa e quando essa pessoa decidiu sair da minha vida, vi-me completamente sozinha, porque fui cortando os laços, sem querer ou por simplesmente não os ir mantendo, com as outras pessoas da minha vida. E hoje sei como isso foi errado e o quanto custou o recomeçar de laços. E não queria que ela passasse pelo mesmo. Mas por outro lado, não posso viver a vida por ela, nem tomar as suas decisões, nem evitar que cometa erros. Porque, às tantas, o que aconteceu comigo pode não acontecer com ela. E lá porque eu não tive um final feliz, não quer dizer que o mesmo não se passe com eles.

Às vezes, acho que nestes aspectos, sou um bocado egoísta. Porque assumo automaticamente que o pior vai acontecer com as outras pessoas, porque foi o que aconteceu comigo e isso faz com que, pelo menos a determinado nível, a culpa de tudo ter corrido mal não tenha sido minha. E assim posso pôr a culpa na falta de sorte, na porcaria do destino, na p**a de vida, nele, por ser um fraco... enfim. Tudo para evitar responsabilidades.

 

Mas desde aí, aprendi uma lição, ao menos isso. Tento, ao máximo, não depender de ninguém. Mas é tão difícil, quando se está sozinha... Com quem vou a concertos, com quem vou ao cinema, com quem vou de férias...

 

E tudo isto para chegar à conclusão de que se calhar me zango com a S porque, na realidade, tenho ciúmes do que ela tem, por mais imperfeito que seja.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 22:14

Pensamento positivo

here in littlebubble, em 22.04.14

 

 

When it rains, look for rainbows.

When it's dark, look for stars.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 15:40

E se calhar...

here in littlebubble, em 19.04.14

Dia de meltdown.

 

Já não acontecia há muito. Calhou ser hoje. Se calhar não ajudou o facto de estar doente e ser mais cansativo respirar. Se calhar não ajudou o facto de estar cansada e para a semana ir trabalhar 11 horas por dia e já estar a sofrer por antecipação. Se calhar não ajudou o facto de estar um dia lindo lá fora e eu ter estado fechada em casa todo o dia. Se calhar não ajudou o facto de ter visto que o meu ex está de férias com a sua nova namorada em Itália, quando quando estava comigo era um forreta do pior que nunca queria gastar dinheiro em viagens. Se calhar não ajudou o facto de não me sentir bem na minha pele, de querer mudar e continuar sem saber como. Se calhar não ajudou o facto de estar à espera de um telefonema que teima em não chegar (e se calhar não vai chegar mesmo). Se calhar não ajudou o facto de o ambiente no trabalho estar cada vez pior e de já não me sentir lá bem, mas não ter como mudar neste momento. Se calhar não ajudou o facto de não ter coragem.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 00:05

Mudanças

here in littlebubble, em 18.04.14

Ontem estava a fazer contas de cabeça. Fez ontem exactamente um ano em que fui sair com três grandes amigas para uma discoteca e foi a maior loucura. Nessa noite prometemos que o iríamos fazer mais vezes. Não só não o voltámos a fazer como agora, um ano volvido, praticamente não falamos umas com as outras. A ampulheta do tempo mexe, a vida continua, as pessoas mudam, assim como os seus interesses, vivências e vontades. Já praticamente não falamos umas com as outras, mas o mais triste de tudo é que isso não me deixa triste. 

Há amigos que são para sempre, mas a maioria das pessoas que, em determinada altura passa pela nossa vida, por muita amizade que se partilhe, não ficam de vez. Aliás, com o passar do tempo, cada vez me apercebo mais que quase ninguém é para sempre.

O que importa é haver renovação. Uns saem para dar lugar a outros. O nosso coração não é infinito, nem a nossa memória, nem o nosso tempo. E como a amizade é feita de memórias, tempo e sentimentos, há alguns amigos que vão sendo deixados para trás pelo processo natural de selecção. 

 

Desde esse dia, há um ano atrás, muita coisa mudou na vida destas quatro (em tempos) grandes amigas. Mas foi a minha vida a que menos mudou. Eu bem sei que sempre disse que não gosto de mudanças, mas oh Vida!! Vá lá, já estava na altura. Eu sei que as mudanças deviam ser iniciadas por mim mas não era tão mais fácil se houvesse uma ajudinha por parte de alguém?

Este ano preciso mesmo de mudar, de uma maneira ou de outra.

 

Uma mudança já houve. E chama-se Fred.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 13:03

Quatro meses depois

here in littlebubble, em 17.04.14

Já se passaram mais de quatro meses desde a última vez que escrevi. Escrever, para mim, é uma terapia. Portanto será bom ou mau sinal não escrever? É bom, por um lado, porque não estou no fundo do poço (que é, normalmente, o incentivo que me faz escrever) mas mau, por outro, porque ao escrever faço-me questionar, aprofundar, sentir, desabafar e não escrever é uma forma de evitar este processo.

 

Resumindo, não estou mal, mas não estou completamente feliz. Isto, porque, quando estou nestas fases mais cansativas da minha vida, prefiro não pensar no dia seguinte, na rotina, no facto de nada mudar e estar numb,  simplesmente numb.

 

 

 

Não sei se ainda tenho a mesma fluidez de escrita, o mesmo género de raciocínio, se o meu português piorou...

Há muita novidade. Vou contando aos bocadinhos.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 21:18

Ser feliz, independentemente do resto.

here in littlebubble, em 21.10.13

Estive aqui em modo depressivo hoje. Acho que se está a tornar um padrão. Sempre que tenho mais tempo livre, gasto-o a deprimir e a pensar no que não tenho e no que me falta. Acho que, finalmente, percebi: não sou capaz de ser feliz sozinha. Isto é, a minha felicidade depende sempre de alguém. De alguém querer estar comigo, de alguém gostar de mim. Preciso de sentir que sou desejada, que sou amada, que há alguém que tem interesse em mim ou em estar comigo. E depois, quando me vejo sozinha, com todo este tempo nas mãos e sem nada para fazer, sem ninguém com quem estar, para além do meu sofá e das minhas séries, deprimo. Também não era para menos, certo?

 

Há uns Natais atrás, o meu irmão ofereceu-me um livro "Poder, Liberdade e Graça" do Deepak Chopra. Na altura, não achei piada nenhuma porque é uma espécie de livro de auto-ajuda. Sinceramente, já o tentei ler por duas vezes, sem grande sucesso.. Aborrece-me a conversa que me soa a fiada, os generalismos, a psicoanálise... Mas lembro-me de uma parte que li e me ficou na memória. O livro diz:

 

  • A felicidade é o fim de todos os nossos objectivos e é um estado de consciência que já existe dentro de si.
  • A felicidade causada por um dado motivo é uma forma de infelicidade, porque esse motivo pode desaparecer a qualquer momento.
  • Ser feliz independentemente de uma razão para isso é o tipo de felicidade a que se deve aspirar.
  • Quando a sua vida é uma expressão da sua felicidade interior, sente-se ligado ao poder criativo do Universo. Esta ligação fá-lo sentir-se capaz de atingir tudo aquilo que deseja.


 

Não sei se acredito nisto tudo, mas se o fizesse sei que estaria melhor. Se deixasse de fazer depender a minha felicidade dos outros, certamente seria mais feliz, para além de que, claramente, não tinha tantas decepções.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 21:06

Tell me how...

here in littlebubble, em 21.10.13

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 10:33

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #9

here in littlebubble, em 17.10.13

Be thankful
Go outside today 
Have faith 
Say yes
Do your best

Eat chocolate

Play

Take a nap

 

Say "I love you" 


Eu sou daquelas pessoas que adora dizer "amo-te". Acho uma palavra relativamente feia (a sua fonética e a forma como o português a diz tipicamente como um som fechado e para dentro), mas todo o sentimento inerente à necessidade e à vontade de o dizer ao outro, é simplesmente extraordinário!

Já não o digo há ano e meio, quase. Desde que o meu mundo ruiu. Mas agora que se está a começar a compôr e que, também eu, me estou a começar a compôr, anseio por encontrar alguém que mereça estas palavras, que as ouça e que mas digas.

E como, de momento, não o posso fazer, deixo-vos este texto do Miguel Esteves Cardoso, no Expresso. Incrível. Simplesmente inacreditável.


"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. 

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser 
desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? 

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e 
descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. 

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A 
"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um 
fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem 
tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não 
dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa 
alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, 
não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que 
a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e 
minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade 
pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num 
momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por 
muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda 
o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não 
esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor 
que se lhe tem. 

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se 
ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver 
sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. 
Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. 

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

 

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

 

Recycle
Laught at yourself


(Ler mais em http://obviousmag.org/archives/2006/05/elogio_ao_amor.html#ixzz2i0CTYp1p

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 18:41


...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

E sobre mim...

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Novembro 2014

D S T Q Q S S
1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30



Back there

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D