Dos últimos que vi, gostei do Chicagopela sua irreverência e sassiness, gostei do Sweeney Todd, porque é do Tim Burton e conta com o Johnny Depp e a Helena Boham-Carter e não gostei nada do Moulin rouge.
Mas o musical Les Misérables, leva as cantorias a um outro nível!
De todo o filme, apenas 2 frases são ditas sem ser a cantar! É absolutamente incrível. Até coisas básicas como "como te chamas?" "sou o jean valjean" "e eu sou o javert" são ditas a cantar! Uau! Que dose! (os meus amigos só olhavam para mim a rir)
Mas agora fora de brincadeiras, a história é incrível! Incrível mesmo! Fiquei com uma vontade incrível de ler o livro! (mas a cantar, claro)
Adorei principalmente a cena em que a Anne Hathaway (uau!) cantou o I Dreamed A Dream. Foi um super momento. Grande plano da Fantine, nem nada mais a surgir na imagem, a canção é super emocionante, ela tem uma expressão surpreendentemente real. Foi um momento extraordinário!
Sexta fui com uns amigos ver a Anna Karenina ao cinema.
Tenho cá o livro que já comprei há uns anos na Feira do Livro, mas ainda não li. Pretendo fazê-lo. Muito mais depois do filme.
Gostei imenso da forma como projectaram o filme. Os cenários, a fotografia, a banda sonora. E o Jude Law, não estando propriamente lindo, faz um papel incrível.
Ainda em relação a cinema, eu e ele combinámos ir ao cinema. Já não sei a que propósito, falámos de filmes que estavam no cinema e que ainda não tínhamos visto e como tal, perguntei-lhe se queria ir ver um deles comigo. Acho que isto ainda foi antes da minha promessa, portanto não falei ao juramento... Fi-lo, mas noutra situação, quando fomos almoçar. Mas aí precisava de companhia para não almoçar sozinha. Conta como redução de agravante?
Portanto, entre hoje e quarta devemos ir ao cinema. Estou ansiosa por isso porque não sei se vai ser intenso como os almoços que tivémos ao início, com sorrisos escondidos e trocas de olhares intensos ou, pelo contrário, se será como este almoço último que falei que foi rápido, com conversa morna, olhares fugidos e apenas um toque por engano, sem qualquer interesse.
Ele também já se vai embora dentro de dias, tenho mas é que parar de sonhar. Duvido que mantenha contacto.
Tinha ese filme gravado na box da Zon e resolvi vê-lo ontem à noite, com uma taça de gelado de baunilha com biscoistos na mão.
Gostei imenso do filme. Não é uma obra de arte, mas tem diálogos interessantes e divertidos. A amizade que cresce entre um velho, o Window, que já se tornou um mito urbano no bairro onde vive, no Bronx, por nunca sair de casa, e um rapaz negro que, até à chegada dos resultados dos testes da escola, era tomado apenas como um jogador de basquetebol. Apenas a sua família sabia do seu interesse pela literatura e pela escrita e Jamal não era, de longe, parecido com os seus amigos do bairro.
Esta amizade vai mudar a vida dos dois. O Window, na realidade, William Forrester, autor famoso de um único livro, desiludido com as circunstâncias da vida, vê agora um novo desafio na sua vida, o de desenvolver a capacidade de escrita de Jamal, ganhando em retorno uma amizade já em idade avançada.
Ganhei bilhetes para a ante-estreia do filme "The Future".
Trata-se de uma história esquisita, com gente esquisita e um gato com uma voz esquisita. Enfim. Não estou aqui para falar do filme. Estou aqui a falar do futuro.
Eu, que sou uma pessoa que odeia incerteza e mudanças e o desconhecido, posso afirmar que tenho medo do futuro. E tenho este medo porque não sei o que esperar dele. Tinha um futuro semi-certo mas veio uma rabanada de vento, que é como quem diz, o meu namorado (agora ex) e as suas dúvidas e questões intermináveis e o que era semi-certo, passou a semi-incerto, depois a cada vez mais incerto e finalmente a incerto de certeza. E agora aqui estou, sozinha de frente para o futuro. Não, não estou de frente. Ainda estou escondida atrás de qualquer coisa a impedir que o futuro me veja. Acho que vou, como o Jason do The Future, parar o tempo e ficar aqui a discutir assuntos com a lua cheia. Mas hoje a lua está em quarto minguante. Enfim, posso sempre falar sozinha.
E depois da conversa de ontem, finalmente a grande revelação: matei o nosso amor. E é assim que fiquei a saber que o amor morreu. RIP!
Existem dois tipos de mulheres: as Elinor e as Marianne.
Para quem não sabe, estas são as três irmãs do romance da Jane Austen, "Sensibilidade e Bom Senso".
Elinor - mulher que cuida dos outros, que toma responsabilidade, que se preocupa mais com os outros e com os seus sentimentos e dores, do que com os seus próprios sentimentos ou desejos. Como tal, tem tendência para se ver privada (e aceitá-lo) de muitos possíveis momentos de felicidade de forma a ser o ombro onde choram tristezas os outros, ser a amiga que lá está para todas as situações, mas não ser forte o suficiente para lutar pela sua própria felicidade nem de se esforçar por aquilo que quer. Muitas vezes vê a sua vida lhe passar ao lado.
Marianne - mulher apaixonada pela vida, por tudo aquilo que a rodeia, sendo capaz de emoções extremas. Ama muito e sofre, de forma igual forma. É animada, divertida, é apaixonada e apaixonante, sendo que ama, demonstrando-o a todos os que a rodeiam. Ama com todas as partículas do seu ser. Luta pelo que quer e pelo que acredita. Devido a esta excentricidade no demonstrar os sentimentos, muitas vezes estes tornam-se o ponto principal da sua vida e dos que a rodeiam.
Não é que estivessem maus de sabor, mas perfeccionista como sou, acho que podiam ter saído melhor... E sim, tinham pepitas de chocolate por dentro... :)
Mas ainda quentinhos e com Chai Tea Latte... :) óptimo lanchinho enquanto via o Cold Mountain. Nunca tinha visto e considero que a Rennée Zellweger faz um papel incrível! Primeiro, a pronúncia. Segundo, a entrega ao papel. Terceiro, estar sempre a contar as razões para seja o que for. Bastante melhor que a Nicole Kidman, que se apresenta sempre no registo de intocável.