Já o escrevi antes. Para mim, o Big Ben é O monumento de Londres.
Obviamente que, mesmo antes de conhecer Londres pessoalmente, já reconhecia a importância do Big Ben na distinção desta capital europeia. Mas nunca esperei sentir o que senti quando o avistei pela primeira vez. Foi uma felicidade imensa que não consigo explicar nem perceber porquê. Como já disse, ao pé do Big Ben, o London Eye quase nem sobressai... É imenso, é incrível. Grita Londres.
Londres são os táxis todos iguais. Alguns, pretos, mais tradicionais...outros, com publicidade.
Londres é o metro, incrivelmente complexo à primeira vista, mas onde nos entendemos muito facilmente. As estações, essas são muito parecidas umas com as outras, mais modernas e sem características especiais. Existem excepções, obviamente.
Londres é, como não podia deixar de ser, os autocarros de dois andares. Entrar neles, subir as escadas e esperar que ninguém esteja nos bancos da frente e, caso estejam ocupados, esperar que os seus ocupantes saiam para que possamos ser nós os detentores daqueles lugares tão privilegiados sobre Londres.
Hyde Park, claro. Mas outros, não tão conhecidos mais igualmente incríveis.
Kensington Gardens, o primeiro que visitámos, com uma extensão incrível, onde também apanhámos uma molha, onde tremíamos de frio dentro dos nossos casacos, gorros e cachecóis e onde corriam, ao nosso lado, miúdos em tshirt, onde se fazia jogging, onde se estava em família, onde está o Kensington Palace e a estátua da Elizabeth.
St. James' Park, onde, no domingo à tarde, após a saída dos marchantes de Buckingham Palace, as famílias se reunem para fazer piqueniques, para ouvir a banda que passa, ao fundo, para apanhar aqueles ínfimos raiozinhos de sol, para comer um icecream de baunilha.
Londres não é só relógio, cheirinho a chocolates, sotaque incrível e chuva... Londres é espectáculo, é música, é cultura. E enquanto cá estamos muito animados por no próximo dia 18 se comemorar o dia internacional dos museus, contando com entradas gratuitas e fechos mais tardios, em Londres, o Victoria and Albert Museum, o Museu de História Natural e o Museu da Ciência são todos de entrada gratuita todos os dias! E têm um dia da semana com fecho mais tardio...
E depois deste momento de inveja pela necessidade de cultura que ainda passa um bocadinho ao lado em Portugal (e a culpa é de todos nós), queria mostrar-vos a entrada incrível do Museu de História Natural. Uma escada rolante através da qual se entra para o centro do planeta terra.
E, lá em cima, uma exposição incrível acerca do Planeta Terra e da evolução da vida. Valeu tanto a pena... :)
O London eye não faz, na minha opinião, frente ao Big Ben, muito mais pequeno em tamanho, mas, de longe, muito mais grandioso. Mas ver Londres, de lá de cima, é extraordinário.
Quando entrámos numa das cápsulas do London Eye, o dia estava claro, sem nevoeiro (pensando agora em retrospectiva, nunca cheguei a ver o tão famoso smog...) e com um solinho tímido a espreitar lá ao fundo. Quando saímos do London Eye, em direcção ao Tate Modern, parecia que fugíamos a uma tempestade que se foi formando, de mansinho, enquanto espreitávamos Londres lá de cima e não estávamos de olhos postos nas alterações climatéricas daquela sexta-feira.
Falar em Londres, é falar no filme Notting Hill, é falar da família real, é falar da princesa Diana, é falar de Beatles, é falar das Spice Girls, é falar do Sherlock Holmes e do seu amigo Watson... e incrivelmente é também falar de M&M's!
Depois de visitarmos a Trafalgar Square, para fugir da chuva, contornámos o National Gallery e sem querer fomos parar a Leicester Square, casa do famoso M&M's World, onde até o ambiente parece que sabe a chocolate.
Depois da chuvada do segundo dia e já com algum cansaço acumulado, decidimos apanhar o primeiro bus que nos levasse para o centro. O que apanhámos trouxe-nos até aqui: Trafalgar Square.
Era já lusco-fusco (aqueles 5-7 minutos intensos) e pudemos apreciar, sem chuva, as fontes, as estátuas, a National Gallery (que não visitámos) e as redondezas de Piccadilly Circus.
Fomos depois a pé até à Leicester Square, logo ali ao lado, onde jantámos na tipicamente inglesa Pizza Hut.
Palco de tantos e tão espectaculares concertos em Londres: The Killers, Florence + The Machine e Adele, para não estar aqui toda a noite.
Naquele dia, além do sentimento de grandeza (e também alguma inveja por não ter estado presente em nenhum desses concertos), o Royal Albert Hall foi para nós um porto de abrigo de toda a chuva que caía sobre Londres.
E aqui fica uma das minhas músicas preferidas dos The Killers, que vou ver em Julho :) :) :) neste palco incrível.
On the corner of main street Just trying to keep it in line You say you wanna move on and you say I'm falling behind
Can you read my mind Can you read my mind
I never really gave up on breaking out of this two-star town I got the green light I got a little fight I'm gonna turn this thing around
Can you read my mind Can you read my mind
The good old days The honest man The restless heart The promised land A subtle kiss that no one sees A broken wrist and a big trapeze
Oh well I don't mind if you don't mind 'cause I don't shine if you don't shine Before you go can you read my mind
It's funny how you just break down waiting on some sign I pull up to the front of your driveway with magic soaking my spine
Can you read my mind Can you read my mind
The teenage queen The loaded gun The drop dead dream The chosen one A southern drawl A world unseen A city wall and a trampoline
Oh well I don't mind if you don't mind 'cause I don't shine if you don't shine Before you jump tell me what you find when you read my mind
Slipping in my faith until I fall He never returned that call Woman, open the door, don't let it sting I wanna breathe that fire again
She said I don't mind if you don't mind 'cause I don't shine if you don't shine
Put your back on me Put your back on me Put your back on me
The stars are blazing like rebel diamonds cut out of the sun Can you read my mind
Naquela manhã, não sabíamos que este seria o dia em que apanhávamos a maior molha de sempre. Quando resolvemos ir a pé desde o Tate Modern até à Tower Bridge, começámos a ter essa impressão. Ora chuva, ora parava, ora chovia intensamente sem parar...
A Tower Bridge parecia um cenário ali colocado. Que visão extraordinária!
Melhor que isso só mesmo as nuvens prontas a descarregar que se vêm ao fundo. E para o caso de se estarem a interrogar, sim, descarregaram em cima de nós, mesmo quando atravessávamos a ponte, a pé. Mesmo assim, estes "chuviscos" não nos impediram de tirar fotos e pedir a outros turistas que nos tirassem fotos também :)
Outro momento realmente incrível foram os 40minutos a bordo do London Eye. Pela altura, dimensão e demora lá nas alturas, pensei que me fosse fazer impressão. Mas a viagem é toda tão incrível, que nem há hipótese de surgirem vertigens.