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Hoje, depois de uma manhã de trabalho e de uma semana com muito problema de sonolência, resolvi ir, finalmente, procurar um vestido para o casamento. Pelo facto de ter dois casamentos no mesmo fim de semana e, visto ter um vestido decente do último casamento ao qual fui, resolvi comprar apenas um vestido. A um dos casamentos levo o vestido que já tenho e para o outro casamento, ia adquirir um vestido.
1º loja: Zara.
Mega paixão por um vestido amarelo. Queria mostrar, mas não encontro a foto no site. Por cima do joelho, todo justinho ao corpo, manga cava e pormenor transparente na zona do decote, tornando-o mais acentuado.
Por ser ainda a primeira loja, resolvi ir procurar mais.
Experimentei imensos vestidos, mas sempre com o amarelo em mente.
Até ao momento em que O experimentei... Vi-o no cabide, achei-lhe alguma graça, mas nada que me tivesse apaixonado, como o amarelo.
Resolvi experimentar mesmo assim, já um pouco rabugenta...
UAU! É este. Leva, já!
É aquele sorriso cúmplice que vemos vindo de uma amiga.
É dar o braço enquanto passeamos na rua para que a conversa não se perca no ruído que nos rodeia.
É saberem como adoro livros e, para além de os receber, me darem a conhecer o Ler Devagar, no LxFactory.
É estar com os amigos todos reunidos.
São os brindes demorados que fazemos.
É saberem que pizza vou escolher.
São as prendas que sabem que vou gostar.
São os 3500 emails trocados.
São os conselhos dados e experiências partilhadas a alguém que vai fazer algo de novo.
É um colar bonito em cima de uma simples tshirt branca.
É fazer o almoço e levá-lo a alguém que não se sente bem.
São os abraços dados sob influência do frio que se fazia sentir.
São as boleias pedidas e dadas.
É o reunir das pessoas mais queridas.
É o cantar os parabéns, sem bolo, sem velas, mas com sentimento.
É a necessidade de saber se os outros estão bem.
São os miminhos dados a quem mais precisa.
É conseguir apreciar a beleza alheia.
É receber exactamente aquilo com que se sonhava.
São as bolachinhas feitas a partir do livro oferecido.
É aquela mensagem bonita.
É aquele sorriso com troca de olhares.
É o elogio verdadeiro.
É a companhia, mesmo distante.
São os planos para a semana, para o mês que vem e para daqui a um ano.
São as dedicatórias.
São as músicas com significado para nós.
É a promessa de amizade eterna.
É uma despedida de solteira de hoje a oito.
São dois casamentos no mesmo fim de semana. E ir aos dois.
É o dia de hoje, que sabe a domingo, mas ainda bem que é sábado.
É não ter planos e improvisar.
É um encontro com um amigo de longa data.
É a forma como já não penso nele.
É pensar que um dia vai chegar a minha vez.
É saber que me conhecem, pelas coisas que dizem, fazem ou escrevem.
É não ter máquina fotográfica, mas saber que certos momentos não vão ser esquecidos.
É uma sakerinha de morango.
São planos de negócio.
São planos pessoais.
É o desafio lançado.
É conseguir acalmar o nervosismo.
É decidir meditar.
São os pequenos pormenores.
Não me considero uma expert da moda, mas tenho as minhas manias. E às vezes tenho que me controlar para não fazer comentários em relação à vestimenta alheia. Considero que me visto bem, com sentido, com propósito, com orientação e gosto que quem esteja à minha volta também assim esteja apresentável (no mínimo). Tenho uma amiga para quem os ténis e as calças de fato de treino são roupas do dia a dia e passo a vida a chateá-la para que mude a forma de se apresentar. Se não vai fazer exercício, não tem que usar calças de fato de treino (aliás, o nome que lhes damos dá logo uma pista). Como estou constantemente a chateá-la, noto que já tem algum cuidado em evitar os ténis e a nunca usar calças de fato de treino quando vai estar comigo. E além disso, chama-me Stacy (referência à apresentadora do What Not To Wear).
A verdade é que às vezes me chateia que as pessoas não tenham cuidado na forma como se apresentam. Porque quer queiramos, quer não, o impacto visual criado com a primeira impressão é extremamente importante. Está na base da criação de preconceitos e na forma como vamos ser abordados. E apesar de nunca pôr o exterior de alguém acima do seu interior, tenho que admitir que muitas vezes os preconceitos são assim formados, mesmo sem querermos.
Com isto não quero dizer que tenhamos que andar sempre impec, sempre na moda...nada disso! Aliás, a maioria do meu vestuário não está de acordo com a moda momentânea, a não ser que coincida com o meu gosto pessoal.
E hoje, com este frio imenso que se fez sentir, o meu novo casaco preferido foi peça fundamental.
Hoje à noite, no concerto solidário no Pavilhão Atlântico, para a Associação Novo Futuro. Só meninas.