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Deepak, Deepak, como consegues?

here in littlebubble, em 22.10.13

Depois do post de ontem, fui à minha estante de livros e voltei a pegar no "Poder, Liberdade e Graça" e estou efectivamente a lê-lo. Já vou a meio (também não é grande, diga-se de passagem).

 

Percebo os conceitos e concordo com a lógica de alguns, mas acho que sou incapaz de os pôr em prática. Felicidade que não depende de nada? Mente que não avalia, nem julga, nem inquire? Não ser positivo, nem negativo, mas natural? Ser feliz, independentemente do que nos rodeia? Não ter medo da morte, porque o que se perde é a matéria, mas a mente, sendo uma projecção extracorporal, nunca acaba? Epa... quem me dera conseguir aplicar estes conhecimentos, acho que era muito mais feliz. Ou livre. Ou ambas.

 

E porquê toda esta torrente de pensamentos negativos? Porque imagino tanta coisa na minha cabeça e tenho medo de tomar atitudes porque sou pouco aventureira e pouco (auto)confiante e acho que tudo vai correr mal. E depois, resolvo tomar atitudes e deixar de pensar negativo e o que acontece? As coisas correm mal. Acho que ponnho sempre demasiada esperança e expectativa em tudo e depois acabo desiludida. Comigo, com os outros, com o mundo. E acabo sempre por pensar que a culpa é minha. Por não ser boa o suficiente para que outros reparem em mim ou se interessem por mim ou que fiquem comigo. 

 

(imagem daqui: Tumblr)

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às 16:44

Ser feliz, independentemente do resto.

here in littlebubble, em 21.10.13

Estive aqui em modo depressivo hoje. Acho que se está a tornar um padrão. Sempre que tenho mais tempo livre, gasto-o a deprimir e a pensar no que não tenho e no que me falta. Acho que, finalmente, percebi: não sou capaz de ser feliz sozinha. Isto é, a minha felicidade depende sempre de alguém. De alguém querer estar comigo, de alguém gostar de mim. Preciso de sentir que sou desejada, que sou amada, que há alguém que tem interesse em mim ou em estar comigo. E depois, quando me vejo sozinha, com todo este tempo nas mãos e sem nada para fazer, sem ninguém com quem estar, para além do meu sofá e das minhas séries, deprimo. Também não era para menos, certo?

 

Há uns Natais atrás, o meu irmão ofereceu-me um livro "Poder, Liberdade e Graça" do Deepak Chopra. Na altura, não achei piada nenhuma porque é uma espécie de livro de auto-ajuda. Sinceramente, já o tentei ler por duas vezes, sem grande sucesso.. Aborrece-me a conversa que me soa a fiada, os generalismos, a psicoanálise... Mas lembro-me de uma parte que li e me ficou na memória. O livro diz:

 

  • A felicidade é o fim de todos os nossos objectivos e é um estado de consciência que já existe dentro de si.
  • A felicidade causada por um dado motivo é uma forma de infelicidade, porque esse motivo pode desaparecer a qualquer momento.
  • Ser feliz independentemente de uma razão para isso é o tipo de felicidade a que se deve aspirar.
  • Quando a sua vida é uma expressão da sua felicidade interior, sente-se ligado ao poder criativo do Universo. Esta ligação fá-lo sentir-se capaz de atingir tudo aquilo que deseja.


 

Não sei se acredito nisto tudo, mas se o fizesse sei que estaria melhor. Se deixasse de fazer depender a minha felicidade dos outros, certamente seria mais feliz, para além de que, claramente, não tinha tantas decepções.

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às 21:06

Tell me how...

here in littlebubble, em 21.10.13

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às 10:33

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #2

here in littlebubble, em 26.09.13

Be thankful
Go outside today 


Há uma característica minha que gosto particularmente e que já não a encontro em muitas pessoas. Falo da capacidade de encontrar beleza nas pequenas coisas, de continuar a sorrir com os pormenores, de adorar as coisas simples. Olhar a lua continua a deslumbrar-me. Um pequeno recado num post-it delicia-me. Adoro desenhos rascunhados ao som dos pensamentos nos cantos das folhas. O falar com o olhar e o sorriso do mesmo olhar. Adoro uma flor sozinha e o cheiro de um livro. A primeira colherada de um gelado. E o riso que não dá para calar. E às vezes, quando estou em casa, sinto imensa vontade de sair à rua e sorrir a cada passo. Mas ainda estou muito presa à necessidade de companhia. Nestas férias de verão, encontrava-se no mesmo local que eu uma senhora que, sendo divorciada há mais de 20 anos, passa férias sozinha, vai para todo o lado sozinha e não se importa. Apesar de admirar a coragem desta senhora, eu seria incapaz de o fazer. Aventurar-me mundo fora, sozinha. E sempre. Porque apesar de não achar melhor ficar fechada em casa a lamentar a (má) sorte, ser capaz de estar disposta a viagem continuadamente sozinha é, de certa forma, aceitar. É aceitar e é acomodar-se. E isso para mim é tão difícil. Porque não posso aceitar uma situação em que não estou totalmente confortável. 

Mas passando isso, vou começar a não me importar de estar sozinha, de sair por aí sozinha. Não aceitando nem me acomodando, mas pelo menos a não ficar em casa fechada, apenas por falta de companhia. Não é justo para os outros mas mais, não é justo para mim! E foi nesse espírito que, no fim de semana passado, fui passar o fim de semana sozinha. Infelizmente, como já referi, passei alguma parte do fim de semana na choraminguisse, a sentir pena de mim mesma, mas fi-lo. Fui sozinha, saí para beber café à noite sozinha, fui até à praia, passeei, vi um pôr do sol magnífico (o último do verão), estive numa esplanada a ler...e apesar de me ter custado, achei que precisava. E que merecia.

 

Have faith 
Say yes
Do your best
Eat chocolate
Play
Take a nap
Say "I love you" 
Recycle
Laught at yourself




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às 23:33

Humanos "Muda de vida se tu não vives satisfeito"

here in littlebubble, em 24.09.13

O ano devia começar em Setembro.

É o mês da mudança. É quando acaba o Verão e começa uma nova era, um pouco mais escura, mais chuvosa, menos alegre, talvez. Soa um pouco como a "início do fim". É, por outro lado, um novo recomeço, mais uma hipótese de mudar, o início de uma nova listagem, novos planos, novos processos. Uma mudança, como comecei por dizer.

 

Mas para se dar início a uma mudança, a um recomeço, algo precisa de terminar, de chegar ao fim.

Este fim de semana que passou chorei muito. Como já não fazia há bastante tempo. Acho que o meu corpo já não estava habituado a estas convulsões estranhas com que fico quando choro, mas os meus olhos sim. Sempre estiveram habituados a esta minha veia chorona. Alguém me disse há uns tempos que a capacidade de não chorar, quer aquando de um conflito, confronto, desilusão ou tristeza profunda, é uma questão de treino, de hábito. Ainda não percebi como iniciar este treino, mas hei-de lá chegar.

 

Como estava a dizer, chorei muito. Fui passar o fim de semana fora, sozinha, em retiro espiritual. Pensei muito. E chorei. Depois distraía-me com algo e estava bem até a torrente de pensamentos me invadir de novo e me fazer convulsar mais uma vez, só mais uma vez. E de onde veio esta choradeira toda? No final da semana passado, ele passou por aqui para vir buscar mais uma série de objectos que incrivelmente ainda pairavam por aqui e ao ver como estava bem, como estava mudado, como estava de bem com a vida, não pude deixar de pensar que, apesar de achar que era eu que o dirigia e o puxava para a frente, se calhar era eu que o arrastava para o fundo, que funcionava como uma âncora de tristeza e azar. E apesar de, racionalmente, saber que isso não é verdade (quanto muito era o contrário, ele sempre pessimista e eu a esforçar-me além das minhas forças para lhe proporcionar felicidade, muitas vezes em vão), continua a afectar-me imenso o facto de ter sido ele a desistir de mim. Ou seja, custa, para além do que consigo admitir, pelo menos sem chorar, custa tanto saber que eu não fui o suficiente para ele, quando tantas vezes ouvi o contrário. Custa tanto, sim, ainda custa, saber que não valia para ele o suficiente para lutar por mim. Custa tanto, todos os dias, saber que só eu é que acreditava que era para sempre e o dizia, acreditando nas palavras. E saber que ele agora tem uma outra pessoa, custa igualmente. Saber que há alguém ao seu lado, a quem conta o que pensa, o que quer... (pronto, já estou a choramingar outra vez)

E não consigo evitar que tudo isto me corrompa o coração e que corroa a vontade e me rouba a auto-estima e faz com que não acredite e que faz com que tenha medo de não voltar a conseguir ser feliz.

 

E no meio de toda esta insanidade ainda lhe deixei um recado, disfarçado sob a forma de música:

 

As he begins to raise his voice,
You lower yours and grant him one last choice.
"Drive until you lose the road,
Or break with the ones you've followed."
He will do one of two things.
He will admit to everything,
Or he'll say he's just not the same,
And you'll begin to wonder why you came.



Porque o fiz? Não sei. Sou doida, talvez. Insanidade temporária, pelo menos. E comecei a achar que talvez ainda gostasse dele. E agora não sei. Mas acho que não o ia aceitar de volta. Porque o faria? Para desistir de mim, novamente? Para que atirar ainda mais para o fundo? Mas, por outro lado, penso que, muito provavelmente, ele também já não me queria de volta. Porque havia de querer? Não está sozinho, na tua tristeza, como eu... enfim.

 

E então sim, a luz da mudança. Sendo uma list-maker-profissional, resolvi fazer uma lista. Porque é Setembro, mês da mudança e do renascimento, resolvi rabiscar tudo aquilo que está mal na minha vida e o que posso fazer para o mudar. Vamos lá ver se isto não é apenas lírica barata e se consigo, finalmente e de uma vez por todas, mudar a minha vida.

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às 17:59

19 de Julho: parte II

here in littlebubble, em 20.07.13

Ontem fiquei a saber que o meu ex-namorado tem uma namorada.

E doeu tanto. Eu sei que é normal haver restícios de sentimento e ciúmes, mas o que eu senti foi traição, foi uma facada, foi um desconsolo enorme. Como se só agora tivesse percebido que acabou. Uma sensação de abandono e de traição, uma sensação de injustiça. Soube que estava com ela no concerto, que já a apresentou aos amigos (que eram nossos amigos) e provavelmente à família. Já a trouxe de volta a casa. E senti-me tão mal, tão pequena, tão insignificante e dispensável. Senti-me como se eu não interessasse. E nem foi ele que foi capaz de me dizer. Seria menos duro? Mais duro ouvi-lo dizer? Só sei que foi horrível. E de vez em quando, a meio do concerto, dava por mim a pensar nele e como ele estaria com ela nos braços a cantar as músicas que adorávamos ouvir juntos.

E no regresso a casa tive um enorme ataque de choro. E quando cheguei a casa, sozinha, o mesmo. E cada vez que acordei durante a noite. E hoje de manhã, no trabalho. E cada vez que via ou ouvia algo que me fazia lembrar dele. Fui almoçar aos meus pais e tive que me vir embora rápido porque a vontade de chorar não me largava e se chorasse lá, era toda uma série de preocupações. E chorei enquanto ouvia música no rádio a caminho de casa. E enquanto lavava o carro do pó do Meco. E mal entrei em casa. E agora.

Não sei se isto é normal. Já passou um ano. Não sinto a falta dele, não sinto saudades dele, estou muito zangada ainda. Mas agora sei que o perdi de vez. Será por isso? Que já há alguém a ocupar o meu lugar? Será por isso que choro? Porque me sinto ameaçada? Porque até há muito pouco tempo, ele confessou a uma amiga nossa comum que queria falar comigo porque não conseguia deixar de pensar em mim. E eu não quis. Será que bastou isso para fechar a porta? A minha porta, para logo se abrir outra? Assim tão importante que já a traz a casa?

Estou tão magoada. E não sei porquê? Será que não eram apenas resquícios de sentimentos mas todo o sentimento ainda estava aqui, mas camuflado? Será que só estava à espera de um "grand gesture" que nunca aparaceu, que nunca se concretizou, por ele ser um desistente, por nunca lutar por nada, por mim?

Ainda ontem falava com a minha amiga sobre isto. Estou imensamente zangada com ele, mas também comigo. E estou porque quando tive que abdicar de alguma coisa na minha vida, abdiquei de tudo por ele e quando foi a vez dele, ele abdicou de mim pela sua vida.

E agora estou para aqui a sofrer, a chorar, com o coração pisado e esmagado e partido em mil bocadinhos. E choro.

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às 17:28

Cry me a river.

here in littlebubble, em 10.07.13

Já não chorava há muito tempo. Já não escrevia há muito tempo.

Passo os dias a tentar ocupar as horas com coisas para não ter que pensar, para não ter que sentir.Vejo séries e sinto o que as personagens sentem, para não ouvir o meu coração, para não ocupar a minha mente. Vivo as suas histórias, para não sentir falta de ter uma só minha.

 

Devia fazer um plano, decidir o que quero ou o que quero fazer mas nunca fui capaz. Não sei o que quero, não sei do que gosto, não tenho hobbies nem talentos especiais. Isto é o que sinto nos dias maus. E hoje é um dia mau. E portanto já chorei. Já chorei de raiva, de desilusão, de auto-pena. Já chorei por não me quererem e por não querer ninguém. Quero estar sozinha, não me apetece ver ninguém, mas não queria estar só. Estou mesmo triste hoje, mesmo em baixo.Sinto falta dele e irrita-me porque sei que já não deve sentir a minha falta. E choro porque deixei de querer saber se está bem. E choro porque estou sozinha. E choro porque é sempre a mesma coisa.

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às 22:48

Tiago Bettencourt: "tu estás livre e eu estou livre..."

here in littlebubble, em 29.06.13
Tu estás livre e eu estou livre
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos

Tu estás só e eu mais só estou
Tu que tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta

Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás

Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia

Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada

Refrão (3x)


Gosto tanto tanto desta música.  Gosto tanto, muito mais ainda do Tiago Bettencourt.
E esta música...faz-me pensar. Em relações, perdidas, não encontradas ainda, relações pensadas e desejadas, relações com e sem propósito, relações desesperadas ou desespero entre relações. Faz-me pensar no medo que tenho de ficar sozinha (não de estar sozinha, mas de permanecer assim) e no medo que começo a aperceber-me que também sinto, talvez até em igual proporção ao anterior, de ter que começar uma nova relação. Dar-me a conhecer e conhecer outro. O medo do desapontamento, da descrença, do desinteresse, da revolta, do desprezo...sei lá. O medo de querer e não me quererem de volta. O medo de não querer e magoar alguém. O medo de não ser boa o suficiente, ou interessante o suficiente, ou inteligente o suficiente, ou bonita o suficiente ou conhecedora o suficiente. Cada vez mais me convenço que era tão melhor se eu não pensasse tanto. Era tão mais fácil se não me preocupasse. Era tão mais divertido se tivesse sempre a resposta pronta, a reacção certa, as capacidades adequadas. Era tão mais óbvio se fosse mais igual às outras pessoas, se fosse só mais uma feita do mesmo molde, que seguisse as mesmas modas, as mesmas tendências, os mesmos passos. Há dias em que desejava ser só mais uma e não ser eu.

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às 15:51

REM: "Everybody hurts, sometimes, everybody cries"

here in littlebubble, em 17.06.13
Às vezes sinto que o que digo incomoda. Que as pessoas não se sentem confortáveis quando me queixo da minha vida, ou dos problemas que tenho. Bem sei que, por vezes, os examino com uma lupa, fazendo parecer com que estes se mostrem maiores do que são, na realidade. Há dias em que também tenho um problema de auto-pena acentuada. Mas odeio que menosprezem os meus sentimentos e que desvalorizem tudo aquilo que sinto. Afinal, todos somos "coitadinhos" às vezes. Merecemos isso. Everybody hurts, sometimes. Sometimes, everybody cries...
E acho que se há alguém que nos tem que ouvir quando precisamos de nos queixar ou de chorar ou de gritar com o mundo a infelicidade que estamos a sentir, são os nossos amigos. Isso também faz parte das suas competências. E eu aturo tanta coisa... tanta mariquice, tanta queixa sem fundamento, tanto desabafo de auto-pena sem razão, tanta infelicidade... porque não posso ter lugar agora?
Mas se isso já começa a incomodar toda a gente, se calhar o melhor é fingir. Fingir que está tudo bem, fingir que não há problema nenhum... Assim ninguém se sente na obrigação de sentir pena ou fingir que compreende. Se calhar o melhor a fazer é mesmo vestir uma armadura mais forte, não confidenciar com ninguém o que se sente e deixar as tristezas e as choradeiras para a almofada. Pelo menos enquanto esta não se queixar também.
When your day is long and the night
The night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life
Well hang on
Don't let yourself go, 'cause everybody cries
and everybody hurts, sometimes ...

Sometimes everything is wrong,
Now it's time to sing along
When your day is night alone (hold on, hold on)
If you feel like letting go (hold on)
If you think you've had too much of this life
Well hang on

'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hand, oh no
Don't throw your hand
If you feel like you're alone
no, no, no, you're not alone

If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much
of this life, to hang on

Well everybody hurts,
sometimes, everybody cries,
And everybody hurts ...
sometimes
But everybody hurts sometimes
So hold on, hold on, hold on, hold on, hold on,
hold on, hold on, hold on, hold on, hold on

Everybody hurts
You're not alone

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às 23:08

Santo António: dores na pernas, cheiro a sardinha, sangria e lágrimas

here in littlebubble, em 13.06.13

Hoje estou um bocado zangada. Comigo, com o mundo, comigo...

Vivo em função dos outros e isso irrita-me e só pode magoar-me.

 

Com tanta gente em Lisboa ontem à noite, com as ruelas e os becos a abarrotar durante toda a noite, logo tinha que ter um encontro...ou melhor, uma visão. Dele, com companhia feminina. E deixa-me magoada ele já ter avançado e eu não. E já chorei ontem. E já chorei hoje. E queria que a minha vida me desse mais alegria. Queria estar feliz com o que tenho. Mas ainda não tenho esse potencial, essa clarividência. Porque vejo as outras pessoas com tudo o que quero e não tenho. E não é que não desse valor ao que tinha, quando o tinha. Se calhar o problema foi mesmo dar valor de mais, sem receber. E o mundo vai andando, a vida vai acontecendo, o tempo vai passando e eu não consigo traçar objectivos como devia fazer porque...não gosto de mim o suficiente?

 

You with the sad eyes
Don't be discouraged
Though I realise
It's hard to take courage
In a world full of people
You can lose sight of it all
And the darkness there inside you
Make you feel so small

But I see your true colors
Shinin' through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow.

Show me a smile then,
Don't be unhappy, can't remember
When I last saw you laughing
If this world makes you crazy
And you've taken all you can bear
You can call me up
Because you know I'll be there

And I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors,
Your true colors,
Are beautiful,
Like a rainbow

Whispered: Can't remember when I last saw you laugh

If this world makes you crazy
You've taken all you can bear
You call me up
Because you know I'll be there

And I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors, true colors
True colors are shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow

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às 13:07


...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

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