Uma das minhas músicas preferidas do primeiro album do David Fonseca. Pouco conhecida, triste, obscura...
Mas é incrível e tenho medo de nunca a ter ouvido ainda ao vivo...
You want to drink my soul 'Till your heart is full What happens when it's full and it splashes? You've built all these rooftops And you painted them all in blue If all this set just burns up will you paint the ashes?
Do you really want to see? Because I'll let you in With me
You shiver when the wind blows Through doors that lost their keys There's too little to rescue, too little to hang on to I thought that maybe we could try to Clear and rebuild this haunted home I'll be glad to help you
Just tell me what to do
Why don't you tell me what to do? Maybe you're scared too I've been here before Next thing you will see You'll feel So small
I will disappoint you And I don't care if I do I belong to those who got shattered, battered, Bruises and scars that I've hidden you could never heal This grey house where I come from Some great love will tear it down If you no longer love me, then why should it matter?
Tell me why should it matter? I can't ask you to stay I can't find the words to say Why don't you just leave?
Ontem, no Coliseu, enquanto ouvia um cantor que te apresentei e que já adoravas quase tanto como eu, pensei em ti.
Ao pensar que estavas no Coliseu, tal como eu, mesmo não te vendo, senti a tua presença.
Ao ouvir as músicas que ambos sabíamos de cor e que cantávamos juntos, foi em ti que pensei.
Quando ouviI love you, cause you know who I am, chorei por te ter perdido, por me teres perdido a mim.
Ao pensar em todas as memórias construídas em redor deste cantor, destas músicas, destes momentos, senti-me sozinha. Pensei na surpresa que me fizeste com o Dreams in Color, na chuva de corações de papel que caiu sobre nós da outra vez, dos incríveis Silent Void e Raging Light que desfrutámos juntos da última vez no Coliseu, deste cd duplo que começámos a construir juntos e que terminámos em separado.
Em dez anos muda muita coisa.
Mas é incrível como, às vezes, num ano apenas, muda muito mais.
Sinto a tua falta. Não sempre. Já não o sinto todos os dias. Mas há momentos especiais em que sinto loucamente.
Fui ontem até Cascais, às festas do mar ver o concerto de um músico que, para mim, é do melhor que temos no panorama nacional.
Sim, é ele. O David Fonseca.
Gosto dele desde os Silence 4, adoro a sua capacidade de escrever letras que a mim me fazem sentido, que têm significado e a música sempre tão diferente, tão original. Nota-se que é apaixonado por música. Parece que sabe o que eu sinto e escreve sobre isso.
Essa paixão, tal como outras que vou tendo, tento partilhá-las com as pessoas que me são próximas. Com a minha mãe, com o meu irmão, a minha sobrinha, com ele, com os meus amigos. E ele ficou também a gostar de DF. E como tal, não foi estranho saber que também ele ia às festas do mar, ver o DF. Mas foi estranho estar lá, a ouvir a música que eu gosto e que sei que também ele gosta e não estarmos juntas. Senti que algumas músicas me faziam mais sentido juntos. Não sei, custa ter vidas tão parecidas e que, no entanto, se afastaram de forma a se tornarem paralelas. E foi estranho pensar que há um ano atrás, nas mesmas festas do mar, estava tudo tão diferente. Era outra vida... Tínhamos a nossa nova casinha, estávamos juntos. Eu sinceramente pensei que era para sempre. Estava mesmo convencida disso. Éramos um do outro para sempre. Mas o DF avisou: