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E se calhar...

here in littlebubble, em 19.04.14

Dia de meltdown.

 

Já não acontecia há muito. Calhou ser hoje. Se calhar não ajudou o facto de estar doente e ser mais cansativo respirar. Se calhar não ajudou o facto de estar cansada e para a semana ir trabalhar 11 horas por dia e já estar a sofrer por antecipação. Se calhar não ajudou o facto de estar um dia lindo lá fora e eu ter estado fechada em casa todo o dia. Se calhar não ajudou o facto de ter visto que o meu ex está de férias com a sua nova namorada em Itália, quando quando estava comigo era um forreta do pior que nunca queria gastar dinheiro em viagens. Se calhar não ajudou o facto de não me sentir bem na minha pele, de querer mudar e continuar sem saber como. Se calhar não ajudou o facto de estar à espera de um telefonema que teima em não chegar (e se calhar não vai chegar mesmo). Se calhar não ajudou o facto de o ambiente no trabalho estar cada vez pior e de já não me sentir lá bem, mas não ter como mudar neste momento. Se calhar não ajudou o facto de não ter coragem.

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às 00:05

Cry me a river.

here in littlebubble, em 10.07.13

Já não chorava há muito tempo. Já não escrevia há muito tempo.

Passo os dias a tentar ocupar as horas com coisas para não ter que pensar, para não ter que sentir.Vejo séries e sinto o que as personagens sentem, para não ouvir o meu coração, para não ocupar a minha mente. Vivo as suas histórias, para não sentir falta de ter uma só minha.

 

Devia fazer um plano, decidir o que quero ou o que quero fazer mas nunca fui capaz. Não sei o que quero, não sei do que gosto, não tenho hobbies nem talentos especiais. Isto é o que sinto nos dias maus. E hoje é um dia mau. E portanto já chorei. Já chorei de raiva, de desilusão, de auto-pena. Já chorei por não me quererem e por não querer ninguém. Quero estar sozinha, não me apetece ver ninguém, mas não queria estar só. Estou mesmo triste hoje, mesmo em baixo.Sinto falta dele e irrita-me porque sei que já não deve sentir a minha falta. E choro porque deixei de querer saber se está bem. E choro porque estou sozinha. E choro porque é sempre a mesma coisa.

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às 22:48

fase má, enésimo round.

here in littlebubble, em 26.04.13

Já não me sentia assim há muito tempo. Já há muito que a minha mente não estava tão negativa, o meu coração apertado tão desejoso de amor, as minhas lágrimas a correrem tão fluidas e as minhas palavras tão negras.

Estou triste. Imensamente.

E já há muito tempo que não passava por uma fase assim.

Sinto-me sozinha. Sem planos, sem ideias, sem nada nem ninguém.

 

E tal como em qualquer outro momento depressivo da vida de alguém, tudo parece mais negro, mesmo os aspectos da vida que não são. Simplesmente não consigo apreciar nada. Nem as boas notícias, nem os amigos, nem as saídas, nem a música.

 

Estou triste. E sozinha. E depressiva.

Estou farta de estar aqui. Estou farta desta auto-pena, mas não sei como me mover. Não tenho forças para mudar. Não tenho a coragem necessária para fazer algo, para dar o passo necessário para sair  desta posição. Estou desconfortável mas não sei o que devo fazer para sair daqui.

 

A minha amiga T diz-me que devo aproveitar este tempo para me conhecer melhor, para aprender a gostar de mim e não fazer da procura de alguém o ponto central da minha vida, o meu único objectivo, a meta que me vai fazer incrivelmente feliz.

Eu entendo, mas isso é tudo muito fácil de ser dito quando temos o amor da nossa vida ao nosso lado e a nossa vida está feita e certa e é claramente para sempre.

 

Não sei o que despoletou isto hoje, mas simplesmente não consigo parar de chorar.

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às 23:16

Pedro Abrunhosa e as lamechices do costume.

here in littlebubble, em 03.09.12

Ontem tive um melt down. Estou naquela altura do mês e, como tal, estou sujeita a estados emocionais alternativos por falta das minhas hormonas do costume. E então, depois de um fim de semana na terra da minha avó, em que fui até às festas do Crato ver o Pedro Abrunhosa, cheguei a casa e chorei.

A culpa também é do Pedro Abrunhosa e do seu "Não Desistas de Mim" e de ele fazer os seus discursos no interlúdio das músicas em que referiu que nunca devemos deixar para depois o dizer aos outros o quanto os amamos. Porque o depois ou o amanhã pode não chegar e os sentimentos não podem ficar sem serem ditos.

Acho que nunca o fiz. Nunca deixei um carinho por dizer. Às vezes até me irritava a mim própria estar constantemente a declarar o meu amor por ele, quando muitas das vezes a única coisa que ouvia era um "eu também". E até tentava evitar a dizer, a ver se alguma das vezes era eu a dizer o "também". Mas era raro. Mas custa. Porque parecia que era eu a dizer o "não desistas de mim" mas a falar para o vazio porque ele já se tinha ido embora, já tinha desistido e tudo o que eu fazia era cantar para o eco da casa vazia.

Então ontem chorei.

Hoje, segunda.feira, início de mês, a primeira coisa que disse quando acordei não foi o típico "que dia é hoje?" nem o desesperado "já??" mas sim "hoje é o início de uma nova era".

E vou tentar. E vou lutar. E vou conseguir. Vou superar e deixar-me de mariquices.

Ele saiu, desistiu de mim mas eu não posso fazer o mesmo.

Não posso desistir de mim.

 

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às 14:14


...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

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