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And all that jazz!

here in littlebubble, em 21.07.13

 

 

Hoje passei a tarde no Jardim da Estrela no Meo OutJazz. Já estive um dia em Maio, no Parque Tejo. Um dia em Junho em Monsanto e hoje no Jardim da Estrela. E soube-me tão bem! Estar ocupada, com amigos, a rir, a contar histórias, novidades, a relembrar parvoíces antigas... E foi tão bom para não estar em casa fechada, a bater na mesma tecla. Foi incrível! 

E melhor que tudo...há TANTO rapaz giro por aí! E hoje estavam todos na Estrela :)

 

PS: para a semana, claramente, vou lá estar. Tiago Bettencourt!

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às 22:53

19 de Julho: parte II

here in littlebubble, em 20.07.13

Ontem fiquei a saber que o meu ex-namorado tem uma namorada.

E doeu tanto. Eu sei que é normal haver restícios de sentimento e ciúmes, mas o que eu senti foi traição, foi uma facada, foi um desconsolo enorme. Como se só agora tivesse percebido que acabou. Uma sensação de abandono e de traição, uma sensação de injustiça. Soube que estava com ela no concerto, que já a apresentou aos amigos (que eram nossos amigos) e provavelmente à família. Já a trouxe de volta a casa. E senti-me tão mal, tão pequena, tão insignificante e dispensável. Senti-me como se eu não interessasse. E nem foi ele que foi capaz de me dizer. Seria menos duro? Mais duro ouvi-lo dizer? Só sei que foi horrível. E de vez em quando, a meio do concerto, dava por mim a pensar nele e como ele estaria com ela nos braços a cantar as músicas que adorávamos ouvir juntos.

E no regresso a casa tive um enorme ataque de choro. E quando cheguei a casa, sozinha, o mesmo. E cada vez que acordei durante a noite. E hoje de manhã, no trabalho. E cada vez que via ou ouvia algo que me fazia lembrar dele. Fui almoçar aos meus pais e tive que me vir embora rápido porque a vontade de chorar não me largava e se chorasse lá, era toda uma série de preocupações. E chorei enquanto ouvia música no rádio a caminho de casa. E enquanto lavava o carro do pó do Meco. E mal entrei em casa. E agora.

Não sei se isto é normal. Já passou um ano. Não sinto a falta dele, não sinto saudades dele, estou muito zangada ainda. Mas agora sei que o perdi de vez. Será por isso? Que já há alguém a ocupar o meu lugar? Será por isso que choro? Porque me sinto ameaçada? Porque até há muito pouco tempo, ele confessou a uma amiga nossa comum que queria falar comigo porque não conseguia deixar de pensar em mim. E eu não quis. Será que bastou isso para fechar a porta? A minha porta, para logo se abrir outra? Assim tão importante que já a traz a casa?

Estou tão magoada. E não sei porquê? Será que não eram apenas resquícios de sentimentos mas todo o sentimento ainda estava aqui, mas camuflado? Será que só estava à espera de um "grand gesture" que nunca aparaceu, que nunca se concretizou, por ele ser um desistente, por nunca lutar por nada, por mim?

Ainda ontem falava com a minha amiga sobre isto. Estou imensamente zangada com ele, mas também comigo. E estou porque quando tive que abdicar de alguma coisa na minha vida, abdiquei de tudo por ele e quando foi a vez dele, ele abdicou de mim pela sua vida.

E agora estou para aqui a sofrer, a chorar, com o coração pisado e esmagado e partido em mil bocadinhos. E choro.

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às 17:28

Estou a escrever para afastar a vontade de escrever.

here in littlebubble, em 21.03.13

Eu sou aquele tipo de pessoa que é de ideias fixas.

E com isto quero dizer que quando uma ideia me passa pela cabeça, é como se lá se fixasse. Muitas vezes sei que não são boas ideias (sim, eu consigo ter essa percepção) mas isso muitas vezes não me impede de levar essas ideias a termo. Se a bom termo, se a mau, muitas vezes só quando concretizada a ideia e quando já não há volta a dar é que percebo.

Neste preciso momento, estou com uma ideia fixada na cabeça. Surgiu-me por nenhuma razão em particular e começou a desenvolver-se, a alimentar-se de esperança, de solidão, de dor e está a crescer de forma assustadora na minha mente. Esta ideia sei que é uma MÁ ideia, sei mesmo e estou a tentar ao máximo afastar-me dela. Mas mesmo agora, ao escrever este post, com o objectivo de despejar aqui a frustração e a vontade que sinto em escrever, mesmo assim dou por mim a parar de escrever e a pensar o que vou escrever à pessoa com quem me apetece falar. Mas porque é que esta ideia não me abandona? Porque é que não a consigo afastar? Que raiva...estou a lutar contra ela. Mas está dentro de mim, faz parte de mim, já criou raízes e não se irá embora tão cedo...

 

Resumindo, apetece-me falar com uma pessoa do passado. Mas sei que não devia. Porque, para começar, sei que essa pessoa não me vai responder ou, pelo menos, não me vai responder da forma que eu gostava. E depois, se não responder, vou-me sentir estúpida por voltar a tentar, por voltar a falar com ele. Quando ele nunca fala comigo, sem ser a responder. (sinto a ideia a abandonar-me, isto está a resultar!) Depois, o que me interessa andar para trás? Aconteceu, aconteceu, parou de acontecer, correu mal. E independentemente da culpa ser minha ou dele, sinto que sempre tentei mais. E não devia ser assim. Sinto-me fraca. Sinto-me desprovida de força, de vida. E não é por o querer de novo na minha vida. É porque era mais fácil voltar a ter alguém conhecido do que ter que conhecer alguém novo. Quão ridículo é isto? Gostava de ser mais forte. Mais decidida. Mas sinto-me sozinha. E a solidão aumenta as sombras e o medo escondido nas mesmas. Tenho medo do ridículo de tentar mas ainda mais do frio que a solidão me traz.

 

Já decidi. Não vou dizer nada. Não quero quem não me quer a mim.

 

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às 23:06


...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

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