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Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #9

here in littlebubble, em 17.10.13

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Eu sou daquelas pessoas que adora dizer "amo-te". Acho uma palavra relativamente feia (a sua fonética e a forma como o português a diz tipicamente como um som fechado e para dentro), mas todo o sentimento inerente à necessidade e à vontade de o dizer ao outro, é simplesmente extraordinário!

Já não o digo há ano e meio, quase. Desde que o meu mundo ruiu. Mas agora que se está a começar a compôr e que, também eu, me estou a começar a compôr, anseio por encontrar alguém que mereça estas palavras, que as ouça e que mas digas.

E como, de momento, não o posso fazer, deixo-vos este texto do Miguel Esteves Cardoso, no Expresso. Incrível. Simplesmente inacreditável.


"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. 

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser 
desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? 

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e 
descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. 

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A 
"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um 
fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem 
tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não 
dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa 
alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, 
não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que 
a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e 
minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade 
pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num 
momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por 
muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda 
o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não 
esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor 
que se lhe tem. 

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se 
ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver 
sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. 
Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. 

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

 

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

 

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(Ler mais em http://obviousmag.org/archives/2006/05/elogio_ao_amor.html#ixzz2i0CTYp1p

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às 18:41

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #8

here in littlebubble, em 16.10.13

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Hoje, sendo dia de folga bem que podia dormir uma sestinha. Mas a verdade é que a minha cabeça não pára. Não param de rolar pensamentos e ideias e planos e medos e dúvidas. A minha amiga T insiste comigo que devia combinar um cafezinho com o meu novo amigo para finalmente nos conhecermos. "Mesmo sem ele tomar iniciativa?", pergunto eu. Ela insiste que muitas vezes os rapazes não gostam de tomar a iniciativa porque não querem ser considerados como abusadores. Não sei se isto é verdade ou se é ela a tenar animar-me, mas a verdade é que não tenho nada a perder. A não ser ouvir um não. E ficar triste. E magoada. E com a auto-estima lá no fundo. Mas estou a ponderar. Daí não conseguir parar de pensar. Esta noite, por outro lado, fartei-me de dormir. E com mais horas de sono, tenho tendência a sonhar. E esta noite sonhei com o ex. E a coisa mais engraçada é que, enquanto estivémos juntos, acho que não me lembro de ter entrado nos meus sonhos uma vez que fosse. E agora, nas últimas semanas, tem sido protagonista dos meus sonhos. No sonho passado, ele tinha ido falar com os meus avós, para lhes pedir desculpa por me ter deixado (don't know why...) e queria resolver as coisas comigo. No sonho da noite passada, era eu que o tentava convencer a voltar.
E se são estes sonhos que me preenchem o sono, prefiro ficar acordada e pensar noutros cenários.

 

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às 16:44

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #7

here in littlebubble, em 14.10.13

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Como referi há uns posts atrás, conheci uma pessoa. Ou melhor, estou a conhecer. No sentido mais literal possível. Não o vi ainda, não falei com ele. Só nos temos conhecido, através da escrita. Acho que preciso de dar mais de mim, de conhecer novas pessoas.. e esta tem sido uma maneira. Já sei várias coisas sobre ele e ele sobre mim. Somos parecidos em muitos aspectos e noutros nem por isso. Não o conheço ainda, mas estou a conhecer. É simpático, educado, não dá erros a escrever, gosta de várias coisas que gosto e é bastante giro. Apesar de estar provavelmente a adiantar-me e, mais uma vez, a fazer histórias na minha cabeça, gostava de conhecê-lo melhor. Mas sinto que ele não está a dar os passos que eu pretendia. Já surgiu o tema "café" várias vezes, já insinuei, já indirectamente convidei, mas ele ainda não apanhou o isco. Portanto, ou se está a fazer de difícil, ou simplesmente não quer. E como acho que dificilmente os homens se fazem de difíceis, provavelmente não quer mesmo... e há vezes em que é isso que penso e penso em desistir. Mas outras vezes, torna-se tão charmoso que não consigo fazê-lo. Para a semana estou de férias e estou a pensar convidá-lo, desta vez directamente, para um café. E aí fico logo a saber a resposta dele. Faço bem? Faço mal? Simplesmente, acho que não tenho nada a perder. Ouvir um não...é só mais um. E se correr mal, não perco nada. Pelo contrário, é uma óptima oportunidade que não quero perder. Estou farta de playing it safe. Agora só quero mesmo entrar no jogo (=play)



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às 23:00

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #6

here in littlebubble, em 11.10.13

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Não, esta não posso. Faço-o, mas não posso. Voltei a inscrever-me num ginásio e já fiz uma aula de GAP que me deixou coxa durante uma série de dias. A minha amiga T diz que é por estarmos a ficar velhas. Eu digo que é porque já não fazíamos exercício há tanto tempo que o corpo já não estava habituado. Agora a partir daqui é sempre a subir! Ou melhor, a descer (na balança e nos números das calças)

Depois de terminar o meu namoro eterno, emagreci quase 5 quilos numa semana porque simplesmente não comi durante esse tempo. A fome ia e vinha, tal como os ataques de choro. Depois disso, achei que não importava e que ninguém ia olhar para mim mesmo e portanto não me coibi de comer nada do que me apetecia com medo de ganhar banhas. Comecei a ter uma alimentação mais descuidada, até porque só tinha que cozinhar para mim. Comecei a comer mais comida pré-feita, que me dava menos trabalho e menos que pensar. Acho que foi a altura em que estive mais gorda. Isto também coincidiu com o facto do meu ginásio fechar e ter parado o exercício por completo. A celulite foi aparecendo, assim como o pneuzinho. Agora...já tenho cuidado com a alimentação novamente (se bem que o mês de Setembro foi uma desgraça), voltei ao ginário e quero tomar conta de mim. Porque mesmo não tendo ninguém, tenho-me a mim. E eu valho tanto como outro qualquer. E quero estar bem por mim e para mim. E como tal, quero dizer (de vez em quando) não ao chocolate.

Mas hoje foi uma excepção. Houve um aniversário que envolveu bolo brigadeiro. OMG, como fiquei mal disposta depois de comer uma fatia... Overdose de chocolate ou peso na consciência?


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às 00:51

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #5

here in littlebubble, em 07.10.13

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Há uns dias, fui sair com uma amiga que recentemente terminou uma relação que durava desde a altura que também a minha começou. Era um namoro antigo, estranho para muitos, para mim também, mas essencial para ela. Sempre a achei uma rapariga decidida e como é extremamente bonita, sempre assumi que tinha bastante auto-estima. E portanto, nunca percebi o porquê de se deixar enterrar numa relação que só lhe dava chatices, na qual não era, claramente, a parte importante, pela qual abdicou de muito e de muitos, nunca sendo valorizada ou mimada, de maneira nenhuma. Mas agora que acabou, vejo como ela estava (e está ainda) dependente dele. As relações são complicadas, complicam-nos e tornam-nos pessoas diferentes. Ontem, em conversa com ela, insistia comigo em enviar mensagem, reconectar-me com alguém do meu passado, alguém com quem nunca aconteceu nada porque eu tinha namorado, na altura. Ela insistia em que eu não tinha nada a perder, porque é que estava a ser tão receosa e que, mesmo pelo facto de já não o ver há alguns anos, isso até era um ponto positivo. Sempre tive medo da rejeição, do ridículo. Nunca pensei em mim como irresistível. Tenho noção de mim (plena noção), do meu físico, das minhas capacidades intelectuais, capacidades amorosas, capacidades relacionais. E muitas vezes, não me dou demasiado valor. Espero sempre o "não" e por esperar esse tipo de resposta, nunca aponto para o "sim". E por não o fazer e por achar que o "não" é a resposta que vou ter, muitas vezes nem sequer tento. E recusei-me a enviar a tal mensagem. Mas hoje ainda não fui capaz de me livrar desse pensamento. E na onda de dizer que sim, na onda de ser mais positiva, mais pro-activo, menos dependente da negatividade que me é inerente, voltei a tentar com a pessoa que conheci agora nas minhas férias. Ainda não escrevi sobre ele aqui, porque, do alto das minhas superstições, continuo a achar que sempre que falo com alguém sobre alguém, é sinal que começo a ter demasiadas expectativas e é quando as coisas começam a correr pior. Esta pessoa é alguém que conheci através das redes sociais. Temos falado, temos algumas coisas em comum. E é fácil falar através da escrita...o problema é falar, mesmo falar. Ainda assim, introduzi o tema "café", mas não sei se me levou a sério, porque não deu o seguimento que eu queria ao assunto. É muito educado, responde-me sempre bem, faz :) e ;) e :P mas tem pouca iniciativa. E claro que eu penso logo que é por falta de interesse ou pelo facto de eu ter pouco interesse para os outros... Enfim, o objectivo é fazer o meu melhor, tentar ser o melhor e esperar pelo melhor.


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às 21:37

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #4

here in littlebubble, em 05.10.13

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A ideia é sair da minha esfera, do meu espaço de conforto. Desafiar-me e superar-me. Dizer mais "sins" que "nãos". Fui visitar um novo ginásio que abriu por aqui. Aliás, uma academia de dança. Devo começar na próxima semana. Vou aceitar mais desafios. Vou fazer uma road trip com amigos, vou fazer paintball, vou aprender linguagem gestual. Vou dizer que sim. Vou ser mais activa, vou ser mais simpática, vou mostrar o meu lado melhor. E esperar que os outros reparem.


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às 23:56

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #3

here in littlebubble, em 30.09.13

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Hoje não é um bom dia para este tópico, mas enfim, as coisas são como são e mesmo que hoje não tenha disponibilidade emocional para ter fé, é mesmo assim que tem que ser. Ultrapassar os medos, os "nãos", os momentos menos bons e esperar que amanhã amanheça um dia melhor. Isso é ter fé. Isso ou achar que pior não fica. (mas isto já sou eu em modo exagerado) Eu tenho esperança. Tenho. Não sou uma pessoa lá muito positiva ou optimista, até porque a vida nunca me deu razões para isso (excepto quando preciso de lugar para estacionar o carro, nesse aspecto tenho sempre sorte) e muito sinceramente à vezes morro de medo de não conseguir mudar a minha vida e ficar nesta eterna pasmaceira e neste eterno desalento a achar que não é nada disto que quero e mesmo assim não conseguir mudar. Fico aterrorizada de pensar que posso ficar sozinha para sempre, porque tenho medo da solidão. Não de estar sozinha, mas de ficar sozinha. Isso deixa-me petrificada. E tenho medo de não conseguir sair daqui. Mas tenho esperança que há-de haver um momento em que tudo vai mudar. Tenho esperança. Respirar fundo. Breath in, breath out e avançar.


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às 23:36

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #2

here in littlebubble, em 26.09.13

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Há uma característica minha que gosto particularmente e que já não a encontro em muitas pessoas. Falo da capacidade de encontrar beleza nas pequenas coisas, de continuar a sorrir com os pormenores, de adorar as coisas simples. Olhar a lua continua a deslumbrar-me. Um pequeno recado num post-it delicia-me. Adoro desenhos rascunhados ao som dos pensamentos nos cantos das folhas. O falar com o olhar e o sorriso do mesmo olhar. Adoro uma flor sozinha e o cheiro de um livro. A primeira colherada de um gelado. E o riso que não dá para calar. E às vezes, quando estou em casa, sinto imensa vontade de sair à rua e sorrir a cada passo. Mas ainda estou muito presa à necessidade de companhia. Nestas férias de verão, encontrava-se no mesmo local que eu uma senhora que, sendo divorciada há mais de 20 anos, passa férias sozinha, vai para todo o lado sozinha e não se importa. Apesar de admirar a coragem desta senhora, eu seria incapaz de o fazer. Aventurar-me mundo fora, sozinha. E sempre. Porque apesar de não achar melhor ficar fechada em casa a lamentar a (má) sorte, ser capaz de estar disposta a viagem continuadamente sozinha é, de certa forma, aceitar. É aceitar e é acomodar-se. E isso para mim é tão difícil. Porque não posso aceitar uma situação em que não estou totalmente confortável. 

Mas passando isso, vou começar a não me importar de estar sozinha, de sair por aí sozinha. Não aceitando nem me acomodando, mas pelo menos a não ficar em casa fechada, apenas por falta de companhia. Não é justo para os outros mas mais, não é justo para mim! E foi nesse espírito que, no fim de semana passado, fui passar o fim de semana sozinha. Infelizmente, como já referi, passei alguma parte do fim de semana na choraminguisse, a sentir pena de mim mesma, mas fi-lo. Fui sozinha, saí para beber café à noite sozinha, fui até à praia, passeei, vi um pôr do sol magnífico (o último do verão), estive numa esplanada a ler...e apesar de me ter custado, achei que precisava. E que merecia.

 

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às 23:33

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #1

here in littlebubble, em 25.09.13

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Aqui há uns tempos li algures (e até acho que já escrevi sobre isso aqui, mas nunca cheguei a realizar) acerca da ideia de, no início do ano, arranjar uma garrafa vazia na qual se vão inserindo papelinhos com todas as coisas boas que nos foram acontecendo ao longo do ano para que, no final desse ano e apesar do constante queixume de que nada de bom nos acontece, podermos ser desmentidos por um montinho de papéis. Gostava realmente de ter concretizado essa ideia porque sempre fui (um pouco) pessimista e talvez aqueles bons momentos porque eventualmente passo e que se vão diluindo na rotina chata, me pudessem alegrar duplamente ao relê-los, documentados dentro de uma garrafa qualquer.

E há muito pelo qual devia estar agradecida...e no entanto, parece que só me queixo. Então...este ano e só assim de repente:

i. o meu avô fez 83 anos e a minha avó 82

ii. houve um susto com uma possível recidiva do problema cancerígeno do meu pai, que não se confirmou

iii. a minha mãe voltou a ter um susto com a sua saúde, mas tudo correu bem

iv. o meu irmão terminou o curso e agora só falta arranjar emprego (alguém tem cunhas em alguma empresa de multimédia, fotografia, audiovisuais, por aí?)

v. li um livro clássico na sua versão original

vi. fui ao casamento de dois grandes amigos

vii. fui convidada para ser madrinha de casamento

viii. não morreu  planta nenhuma cá em casa

ix. reaproximei-me do meu grupo de amigas da faculdade

x. fui a londres

xi. fui a copenhaga

xii. fui a estocolmo

xiii. fui a tallinn

xiv. fui a s. petersburgo

xv. comecei a falar mais com as pessoas

xvi. estou quase a terminar o curso de inglês

xvii. ganhei alguns livros e bilhetes para cinema em concursos

xviii. comecei a fazer aulas de pilates e aero-combat

xix. superei alguns medos

xx. fiz progressos, não muitos, mas alguns

(vou editando o post à medida que me lembro)

 

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às 22:33


...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

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