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Be thankful
Go outside today
Have faith
Say yes
Do your best
Eat chocolate
Play
Take a nap
Hoje, sendo dia de folga bem que podia dormir uma sestinha. Mas a verdade é que a minha cabeça não pára. Não param de rolar pensamentos e ideias e planos e medos e dúvidas. A minha amiga T insiste comigo que devia combinar um cafezinho com o meu novo amigo para finalmente nos conhecermos. "Mesmo sem ele tomar iniciativa?", pergunto eu. Ela insiste que muitas vezes os rapazes não gostam de tomar a iniciativa porque não querem ser considerados como abusadores. Não sei se isto é verdade ou se é ela a tenar animar-me, mas a verdade é que não tenho nada a perder. A não ser ouvir um não. E ficar triste. E magoada. E com a auto-estima lá no fundo. Mas estou a ponderar. Daí não conseguir parar de pensar. Esta noite, por outro lado, fartei-me de dormir. E com mais horas de sono, tenho tendência a sonhar. E esta noite sonhei com o ex. E a coisa mais engraçada é que, enquanto estivémos juntos, acho que não me lembro de ter entrado nos meus sonhos uma vez que fosse. E agora, nas últimas semanas, tem sido protagonista dos meus sonhos. No sonho passado, ele tinha ido falar com os meus avós, para lhes pedir desculpa por me ter deixado (don't know why...) e queria resolver as coisas comigo. No sonho da noite passada, era eu que o tentava convencer a voltar.
E se são estes sonhos que me preenchem o sono, prefiro ficar acordada e pensar noutros cenários.
Say "I love you"
Recycle
Laught at yourself
Há bocado pus-me a pensar.
Às vezes acho que é extremamente difícil alguém gostar de mim. Realmente interessar-se em mim.
Já há algum tempo que não faço um novo amigo e, pensando para trás, todos os amigos que fiz foram pessoas que, de uma maneira ou de outra, estiveram "presas" comigo num espaço físico. Colegas de turma que se tornaram amigos, colegas de trabalho que se tornaram amigos.
Onde quero chegar com isto?
Que começo a notar um padrão em tudo isto. Não sou uma daquelas pessoas que anima um espaço e que se mete com estranhos ou com amigos de amigos. Já me disseram que não sou uma people-person. Na altura, fingi-me aborrecida com o comentário mas é verdadeiro no mais ínfimo pormenor. Não sou uma pessoa de quem se goste no imediato. Sou daquelas pessoas (todos já conhecemos alguém assim) que passa meio despercebida de início, quase nem se dá pela presença, mas que depois, com continuidade de companhia e com conversas, se vai tornando alguém de quem gostamos, mas aos poucos.
Sim, e então?
Tenho que me esforçar para que gostem de mim. Tenho que trabalhar nesse sentido. E às vezes, sinto que devia ser mais fácil. Que não devia ter que andar atrás dos outros para que gostem de mim. Será porque não gosto de mim (mais uma vez)? Porque acho que não sou alguém que até eu quisesse conhecer? Mas eu acho-me interessante, de certo modo... Sou boa companhia. Porque é que demoram tanto a chegar lá? E será que conta, tendo eu que me esforçar tanto?
Gostava que fosse mais fácil.
Há uns tempos escrevi este texto. E hoje volto a revê-lo porque, mais uma vez, me deparo na minha vida com casos de pessoas que gostam de cortar elásticos, de cortar relações, de cortar laços. Porque é que o fazemos? Será que o nosso coração e a nossa vida têm limite de inclusões? E precisamos de apagar alguns contactos já registados para inserir novos? É que não percebo porque é que não tentamos, ao máximo, atingir um sem-limite de amigos, em vez de nos irmos esquecendo de alguns? Será o nosso tempo, o nosso carinho, o nosso amor pelos amigos limitado e que, quanto mais amigos temos, menos amor há reservado para cada um e como tal "quanto menos amigos, mais amor para distribuir"? Não deveria o amor crescer com os amigos, adaptar-se a eles e ao seu crescimento? Ou serão os amigos seres demasiado exigentes para termos mais do que uma mão cheia deles?
Aqui fica o texto.
Era uma vez uma menina bonitinha e moderadamente simpática que, ao crescer arranjou um grupo de amigos em dimensão proporcional à sua simpatia. O termo genérico “amigos” define a população de pessoas, normalmente de idades aproximadas e com interesses passados, presentes ou futuros semelhantes aos do próprio, não sendo, portanto, um grupo imutável. Deste grupo de pessoas vão saindo umas por alteração de morada ou por disputa de qualquer termo ou mesmo porque simplesmente, a personalidade foi alterando de forma a se integrar melhor noutro grupo de pessoas. Há também aqueles que vão entrando. Que começam por ser apenas espectadores, depois participantes de dedo-no-ar, tornando-se parte integrante desta matriz. Ora entre todas estas pessoas existe uma linha que os une, a linha da amizade. Com o tempo também esta linha se dilata, se embaraça ou se torna tão tão fininha a ponto de querer partir a todo o momento. É, desta forma, obrigação dos membros, tornar cada linha que os une a cada um dos outros o mais limpa, certinha e polida possível. Mas com o avançar do tempo, entra em jogo um novo tipo de jogadores muito apreciado: o namorado. E estes formam uma linha muito mais cor-de-rosa, mais agradável à vista, mais próxima também, uma espécie de elástico com muito menos capacidade de distender (porque ao fazê-lo, há grande probabilidade de se romper, ainda com mais facilidade do que a do grupo anteriormente referido). Esta linha do namorado é muito mais apetecível e como as linhas dos amigos se distendem com mais facilidade, esta menina tende a afastar-se mais dos amigos e a aproximar-se cada vez mais e só e apenas do namorado. E a partir daqui, continuando pelo decorrer de percurso, a história depara-se com uma bifurcação. Sim, a menina e o seu namorado são felizes para sempre, sendo que os amigos estão lá, se bem que um pouco mais afastados da luz da ribalta do que se encontraram inicialmente. Ou, pelo contrário, o namorado corta o laço que os une e tal como a qualquer objecto preso a dois elásticos, estando um deles extremamente distendido e o outro sendo cortado, o objecto, perdão, a menina é projectada a toda a velocidade para longe do namorado. Mas onde cai ela? No emaranhado de laços e redes e elásticos que é a matriz do seu grupo de amigos. Agora imaginando que durante este caminhar com o namorado, os laços com os amigos foram sendo cortados e não criados novos, nem tão bons, o que acontece à menina quando é projectada? Bate contra uma parede e morre.
Fim.
Moral da história:
Independentemente das relações amorosas, deve haver sempre grande interesse em cultivar, manter e acarinhar as amizades, as novas e as de sempre… Porque os amigos não devem ser apenas um escape, uma alternativa garantida quando não há mais nada que fazer. E tal como um elástico quando é puxado ao extremo rebenta, também um elástico estático, perde a sua elasticidade, sendo que qualquer pequeno toque, pode resultar numa quebra.
Esclarecimento:
A menina desta história pode ser um menino também. É só trocar os pronomes para o masculino e fazer alteração dos adjectivos.
Esta história é completamente fictícia e não baseada em acontecimentos nem personagens reais, baseando-se única e exclusivamente em factos do senso comum. Caso algum dos leitores se reveja na menina, trata-se de pura coincidência. Isso ou estão a precisar de avaliar as vossas escolhas de vida.
One wedding down.
One to go.
Hoje, depois de uma manhã de trabalho e de uma semana com muito problema de sonolência, resolvi ir, finalmente, procurar um vestido para o casamento. Pelo facto de ter dois casamentos no mesmo fim de semana e, visto ter um vestido decente do último casamento ao qual fui, resolvi comprar apenas um vestido. A um dos casamentos levo o vestido que já tenho e para o outro casamento, ia adquirir um vestido.
1º loja: Zara.
Mega paixão por um vestido amarelo. Queria mostrar, mas não encontro a foto no site. Por cima do joelho, todo justinho ao corpo, manga cava e pormenor transparente na zona do decote, tornando-o mais acentuado.
Por ser ainda a primeira loja, resolvi ir procurar mais.
Experimentei imensos vestidos, mas sempre com o amarelo em mente.
Até ao momento em que O experimentei... Vi-o no cabide, achei-lhe alguma graça, mas nada que me tivesse apaixonado, como o amarelo.
Resolvi experimentar mesmo assim, já um pouco rabugenta...
UAU! É este. Leva, já!