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Hoje sonhei com ele.
Sonhei com a indecisão, com o medo, com o nunca saber ao certo, com aquela dúvida sempre presente.
Sonhei com o receio de não ser o suficiente, de ter que me desdobrar em duas, três ou quatro, para suprir todas as necessidades, mesmo aquelas que ele nunca soube.
Sonhei com o medo de não ser o suficiente. Outra vez. E outra. E outra.
Sonhei com o nervoso miudinho, aquele que depois de se enraizar não passa nunca. Nem depois de mais um dia. Nem depois de dormir. Nem depois de um beijo e de um "está tudo bem", nem depois de um "gosto de ti".
Sonhei com ele, outra vez.
Sonhei com a necessidade que sempre tive de agradar, de o agradar.
Sonhei com o medo presente na minha vida. Com o medo de perder, com o medo de não me querer, com o medo de não me verem como uma pessoa necessária, importante, querida ou desejável.
Sonhei com ele.
E acordei ansiosa e triste. Quando deixarei de me sentir assim?