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um amor que morreu. haverá outro?

here in littlebubble, em 10.02.13

De vez em quando penso no amor. Penso no amor que já foi, no amor que pensava para sempre. Penso no amor que desistiu ou foi desistido (isso existe?), penso no amor que morreu. Penso na necessidade de amor e de amar. Penso se algum dia o vou voltar a sentir. Em mim e por mim.

Vejo histórias de amor incríveis. Nos filmes, nos livros, vejo-as em alguns casais meus amigos. Nem todos. Vejo o que quero e o que quero voltar a sentir. Como quero que alguém volte a olhar para mim. A cumplicidade, o carinho, a amizade, o interesse. Quero tudo isso. Quero-o tanto.

Vejo os outros a avançar. Vejo-o a ele a avançar. Ou pelo menos, penso que sim. Vejo o seu grupo de amigos, que cresce ao minuto. Vejo o meu grupo e o meu mundo estagnados. Penso se estará bem. Sei que está bem. Sei que não está. Penso se sente a minha falta, como eu sinto a falta da sua presença. Choro. Esta vida aborrece-me. A minha forma de ser irrita-me. Porque não me valorizo? Porque sinto necessidade da aprovação, da companhia de alguém? Porque é que não me ponho em primeiro lugar, porque é que não gosto mais de mim? Penso o que me terá acontecido para nunca ter acreditado em mim, por que duvido sempre de mim, por que sou sempre aquela que fica do lado de fora a olhar para dentro ou sentada ao fundo da sala a ver como se faz.

 

(Parágrafo)

Dito isto, tenho que me resolver a deixar de lamúrias, a fazer o que quero fazer, a decidir-me, a gostar de mim. Porque penso que é esse o primeiro passo. Não posso estar sempre dependente, não posso deixar a minha felicidade ficar refém do facto de ter alguém na minha vida, no facto de alguém gostar de mim. Tenho que ser eu a primeira a gostar de mim. Principalmente quando mais ninguém gosta. Já chega desta quantidade absurda de auto-pena. Pelo menos vou tentar.

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às 21:47


3 comentários

De Brυna a 11.02.2013 às 21:44

Revejo-me no teu texto em grande parte, com a única diferença de que tenho namorado. Mas sinto tudinho o que sentes. Eu própria não gosto de mim, passo a vida a lamuriar-me do que queria ser e tentar ser e não sou, entendes? Mas tenho a noção disso. E irrita-me ser como sou.
Acho que deveríamos criar um clube >.>
Agora a sério e partindo para o que realmente importa... E como passas o teu tempo livre? E arranjares novos amigos, novas companhias... Põe-te em primeiro lugar. Tenta ser "livre". E "ele" que se lixe. Mostra que estás bem e que ele foi apenas uma fase da tua vida. Acredita, a melhor coisa é mostrar que somos melhores e que estamos bem, querida.

Força ;) Estamos contigo.
Um grande beijinho*

De littlebubble a 12.02.2013 às 01:12

Eu sei tudo isso. Toda eu sou teoria. Sei que conselhos dar aos outros, sei que conselhos me dar a mim própria, se eu fosse "outra pessoa". Mas é diferente. Porque, apesar de sentir a necessidade de alguém, esse alguém, essa presença na minha vida com quem podia contar sempre, com quem podia sair quando me apetecesse, não precisava de ser um amor. Podia ser uma amizade. Já disse isso a uma série de amigos meus. O que sinto mais é a falta de disponibilidade que os outros têm para comigo. Não quero, obviamente, que parem as vidas próprias para me dar atenção a mim e à minha vida, mas, não desejando mal ou infelicidade aos outros, gostava de ter mais alguém na minha vida que fosse igual a mim, que tivesse uma vida igual à minha. Todos são casais, todos estão bem (ou pelo menos, escolhem estar onde estão). E o que sinto falta é de um apoio para mim, como sempre servi de apoio para os outros. Precisava de uma Charlotte, uma Miranda e uma Samantha. Precisava de amigas que estivessem lá para mim, amigas para quem a amizade fosse a fundação e tudo o resto fosse construído à volta. O que queria era que a minha amizade não fosse "mais uma coisa a considerar".
Se calhar sou injusta. Se calhar enquanto parte de um casal também não me interessei. Mas eu acho que sim.
E não sei onde conhecer pessoas novas. Como se faz? Onde as encontro? Preciso de um hobby novo. Ou de um cão.

De Brυna a 12.02.2013 às 14:02

Sei como é não terem disponibilidade para nós. Mas coloquei na cabeça que a nossa melhor companhia somos nós mesmos. Apesar de ser um bocado triste, mas habituei-me entendes? :\
Também acho que não seria justo pedir-lhes para pararem as suas vidas por mim. Acho estupido e egoista da minha parte, e hoje em dia, tal como disseste, praticamente anda tudo aos "pares".
E as amigas que falas, essas ficaram no passado :\ Tal como as minhas. Por escolha dos outros e não minha.
Não acho que sejas injusta, muitas pessoas optam por colocar os amigos de parte quando têm uma relação. Mas esse não é o caso de todos.
Conhecer novas pessoas? Tens a internet. O facebook. O shiuuu (vai ao blog deles...), tens os blogs aqui do sapo. Tens-me a mim, por exemplo.
Um hobby só tu podes escolher, não te conheço o suficiente para te ajudar nesse campo... E um animal de estimação é uma otima escolha acredita. Ninguém melhor nos compreende que eles!

Beijinhos*

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