Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #3

here in littlebubble, em 30.09.13

Be thankful
Go outside today 


Have faith 

Hoje não é um bom dia para este tópico, mas enfim, as coisas são como são e mesmo que hoje não tenha disponibilidade emocional para ter fé, é mesmo assim que tem que ser. Ultrapassar os medos, os "nãos", os momentos menos bons e esperar que amanhã amanheça um dia melhor. Isso é ter fé. Isso ou achar que pior não fica. (mas isto já sou eu em modo exagerado) Eu tenho esperança. Tenho. Não sou uma pessoa lá muito positiva ou optimista, até porque a vida nunca me deu razões para isso (excepto quando preciso de lugar para estacionar o carro, nesse aspecto tenho sempre sorte) e muito sinceramente à vezes morro de medo de não conseguir mudar a minha vida e ficar nesta eterna pasmaceira e neste eterno desalento a achar que não é nada disto que quero e mesmo assim não conseguir mudar. Fico aterrorizada de pensar que posso ficar sozinha para sempre, porque tenho medo da solidão. Não de estar sozinha, mas de ficar sozinha. Isso deixa-me petrificada. E tenho medo de não conseguir sair daqui. Mas tenho esperança que há-de haver um momento em que tudo vai mudar. Tenho esperança. Respirar fundo. Breath in, breath out e avançar.


Say yes
Do your best
Eat chocolate
Play
Take a nap
Say "I love you" 
Recycle
Laught at yourself

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 23:36

Every woman for herself.

here in littlebubble, em 29.09.13

Há uns tempos li no blog Diário de Um Batom um post que me fez pensar na altura e que ontem me voltou à ideia. Considerando que praticamente todos os amigos que tenho vêm em casal, quando saímos sinto-me constantemente como um número ímpar que não devia ali estar (sim, porque mesmo nas saídas de amigas, os boyfriends normalmente acompanham). Sei que devia conhecer pessoas novas, mas no meu trabalho é praticamente impossível, nos poucos hobbies que tenho não tem sido fácil. Pensava (e já o fiz por amigas) que a forma mais fácil seria alguém me apresentar a alguém, certo? O amigo do amigo da amiga de não-sei-quem, certo? Mas não! Cada vez mais acho que cada um vive por si e para si. Resumindo, o mote dos três mosqueteiros entrou em desuso e agora é cada um por si. 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 21:30

Afonso Cruz, mais uma vez

here in littlebubble, em 27.09.13

 

 

Adoro, adoro! Já o disse antes. E ao saber que um novo livro vai estar disponível já dia 17 de Outubro só me pôde fazer sorrir, mesmo com um dia horrível de chuva e vento como hoje.

Recomendo, muito!

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 16:48

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #2

here in littlebubble, em 26.09.13

Be thankful
Go outside today 


Há uma característica minha que gosto particularmente e que já não a encontro em muitas pessoas. Falo da capacidade de encontrar beleza nas pequenas coisas, de continuar a sorrir com os pormenores, de adorar as coisas simples. Olhar a lua continua a deslumbrar-me. Um pequeno recado num post-it delicia-me. Adoro desenhos rascunhados ao som dos pensamentos nos cantos das folhas. O falar com o olhar e o sorriso do mesmo olhar. Adoro uma flor sozinha e o cheiro de um livro. A primeira colherada de um gelado. E o riso que não dá para calar. E às vezes, quando estou em casa, sinto imensa vontade de sair à rua e sorrir a cada passo. Mas ainda estou muito presa à necessidade de companhia. Nestas férias de verão, encontrava-se no mesmo local que eu uma senhora que, sendo divorciada há mais de 20 anos, passa férias sozinha, vai para todo o lado sozinha e não se importa. Apesar de admirar a coragem desta senhora, eu seria incapaz de o fazer. Aventurar-me mundo fora, sozinha. E sempre. Porque apesar de não achar melhor ficar fechada em casa a lamentar a (má) sorte, ser capaz de estar disposta a viagem continuadamente sozinha é, de certa forma, aceitar. É aceitar e é acomodar-se. E isso para mim é tão difícil. Porque não posso aceitar uma situação em que não estou totalmente confortável. 

Mas passando isso, vou começar a não me importar de estar sozinha, de sair por aí sozinha. Não aceitando nem me acomodando, mas pelo menos a não ficar em casa fechada, apenas por falta de companhia. Não é justo para os outros mas mais, não é justo para mim! E foi nesse espírito que, no fim de semana passado, fui passar o fim de semana sozinha. Infelizmente, como já referi, passei alguma parte do fim de semana na choraminguisse, a sentir pena de mim mesma, mas fi-lo. Fui sozinha, saí para beber café à noite sozinha, fui até à praia, passeei, vi um pôr do sol magnífico (o último do verão), estive numa esplanada a ler...e apesar de me ter custado, achei que precisava. E que merecia.

 

Have faith 
Say yes
Do your best
Eat chocolate
Play
Take a nap
Say "I love you" 
Recycle
Laught at yourself




Autoria e outros dados (tags, etc)

às 23:33

Livro de Auto-Ajuda (literalmente) por uns dias #1

here in littlebubble, em 25.09.13

Be thankful

Aqui há uns tempos li algures (e até acho que já escrevi sobre isso aqui, mas nunca cheguei a realizar) acerca da ideia de, no início do ano, arranjar uma garrafa vazia na qual se vão inserindo papelinhos com todas as coisas boas que nos foram acontecendo ao longo do ano para que, no final desse ano e apesar do constante queixume de que nada de bom nos acontece, podermos ser desmentidos por um montinho de papéis. Gostava realmente de ter concretizado essa ideia porque sempre fui (um pouco) pessimista e talvez aqueles bons momentos porque eventualmente passo e que se vão diluindo na rotina chata, me pudessem alegrar duplamente ao relê-los, documentados dentro de uma garrafa qualquer.

E há muito pelo qual devia estar agradecida...e no entanto, parece que só me queixo. Então...este ano e só assim de repente:

i. o meu avô fez 83 anos e a minha avó 82

ii. houve um susto com uma possível recidiva do problema cancerígeno do meu pai, que não se confirmou

iii. a minha mãe voltou a ter um susto com a sua saúde, mas tudo correu bem

iv. o meu irmão terminou o curso e agora só falta arranjar emprego (alguém tem cunhas em alguma empresa de multimédia, fotografia, audiovisuais, por aí?)

v. li um livro clássico na sua versão original

vi. fui ao casamento de dois grandes amigos

vii. fui convidada para ser madrinha de casamento

viii. não morreu  planta nenhuma cá em casa

ix. reaproximei-me do meu grupo de amigas da faculdade

x. fui a londres

xi. fui a copenhaga

xii. fui a estocolmo

xiii. fui a tallinn

xiv. fui a s. petersburgo

xv. comecei a falar mais com as pessoas

xvi. estou quase a terminar o curso de inglês

xvii. ganhei alguns livros e bilhetes para cinema em concursos

xviii. comecei a fazer aulas de pilates e aero-combat

xix. superei alguns medos

xx. fiz progressos, não muitos, mas alguns

(vou editando o post à medida que me lembro)

 

Go outside today 
Have faith 
Say yes
Do your best
Eat chocolate
Play
Take a nap
Say "I love you" 
Recycle
Laught at yourself

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 22:33

"Love yourself" (ahh god, já começo a soar a livro de auto-ajuda)

here in littlebubble, em 25.09.13
E na onda de toda aquela conversa de mudança, uma frase bonita que li há uns tempos e que registei e que hoje, mais do que nunca se adapta que nem uma luva:

Be thankful
Go outside today
Have faith
Say yes
Do your best
Eat chocolate
Play
Take a nap
Say "I love you"
Recycle
Laught at yourself

E amanhã explico como o aplicar. Mas para já, não viver com base no que os outros pensam de mim. E treinar o gostar de mim mesma. Seems easy, right?

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 00:39

Humanos "Muda de vida se tu não vives satisfeito"

here in littlebubble, em 24.09.13

O ano devia começar em Setembro.

É o mês da mudança. É quando acaba o Verão e começa uma nova era, um pouco mais escura, mais chuvosa, menos alegre, talvez. Soa um pouco como a "início do fim". É, por outro lado, um novo recomeço, mais uma hipótese de mudar, o início de uma nova listagem, novos planos, novos processos. Uma mudança, como comecei por dizer.

 

Mas para se dar início a uma mudança, a um recomeço, algo precisa de terminar, de chegar ao fim.

Este fim de semana que passou chorei muito. Como já não fazia há bastante tempo. Acho que o meu corpo já não estava habituado a estas convulsões estranhas com que fico quando choro, mas os meus olhos sim. Sempre estiveram habituados a esta minha veia chorona. Alguém me disse há uns tempos que a capacidade de não chorar, quer aquando de um conflito, confronto, desilusão ou tristeza profunda, é uma questão de treino, de hábito. Ainda não percebi como iniciar este treino, mas hei-de lá chegar.

 

Como estava a dizer, chorei muito. Fui passar o fim de semana fora, sozinha, em retiro espiritual. Pensei muito. E chorei. Depois distraía-me com algo e estava bem até a torrente de pensamentos me invadir de novo e me fazer convulsar mais uma vez, só mais uma vez. E de onde veio esta choradeira toda? No final da semana passado, ele passou por aqui para vir buscar mais uma série de objectos que incrivelmente ainda pairavam por aqui e ao ver como estava bem, como estava mudado, como estava de bem com a vida, não pude deixar de pensar que, apesar de achar que era eu que o dirigia e o puxava para a frente, se calhar era eu que o arrastava para o fundo, que funcionava como uma âncora de tristeza e azar. E apesar de, racionalmente, saber que isso não é verdade (quanto muito era o contrário, ele sempre pessimista e eu a esforçar-me além das minhas forças para lhe proporcionar felicidade, muitas vezes em vão), continua a afectar-me imenso o facto de ter sido ele a desistir de mim. Ou seja, custa, para além do que consigo admitir, pelo menos sem chorar, custa tanto saber que eu não fui o suficiente para ele, quando tantas vezes ouvi o contrário. Custa tanto, sim, ainda custa, saber que não valia para ele o suficiente para lutar por mim. Custa tanto, todos os dias, saber que só eu é que acreditava que era para sempre e o dizia, acreditando nas palavras. E saber que ele agora tem uma outra pessoa, custa igualmente. Saber que há alguém ao seu lado, a quem conta o que pensa, o que quer... (pronto, já estou a choramingar outra vez)

E não consigo evitar que tudo isto me corrompa o coração e que corroa a vontade e me rouba a auto-estima e faz com que não acredite e que faz com que tenha medo de não voltar a conseguir ser feliz.

 

E no meio de toda esta insanidade ainda lhe deixei um recado, disfarçado sob a forma de música:

 

As he begins to raise his voice,
You lower yours and grant him one last choice.
"Drive until you lose the road,
Or break with the ones you've followed."
He will do one of two things.
He will admit to everything,
Or he'll say he's just not the same,
And you'll begin to wonder why you came.



Porque o fiz? Não sei. Sou doida, talvez. Insanidade temporária, pelo menos. E comecei a achar que talvez ainda gostasse dele. E agora não sei. Mas acho que não o ia aceitar de volta. Porque o faria? Para desistir de mim, novamente? Para que atirar ainda mais para o fundo? Mas, por outro lado, penso que, muito provavelmente, ele também já não me queria de volta. Porque havia de querer? Não está sozinho, na tua tristeza, como eu... enfim.

 

E então sim, a luz da mudança. Sendo uma list-maker-profissional, resolvi fazer uma lista. Porque é Setembro, mês da mudança e do renascimento, resolvi rabiscar tudo aquilo que está mal na minha vida e o que posso fazer para o mudar. Vamos lá ver se isto não é apenas lírica barata e se consigo, finalmente e de uma vez por todas, mudar a minha vida.

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 17:59

Já nem o meu blog me conhece...

here in littlebubble, em 17.09.13

Já não escrevo há tanto tempo que já nem o meu próprio blog se lembra de mim.

 

Tenho alturas. Alturas em que só me apetece desabafar, escrevendo. Outras em que estou tão ocupada que nem me apetece escrever. Há também aquelas ocasiões em que estou demasiado animada para escrever, ou, pelo contrário, demasiado em baixo para escrever. Sou, sem dúvida, uma pessoa complexa e difícil de entender. (Será por isso que ninguém fica demasiado tempo?)

 

Muito aconteceu desde a última vez que escrevi.

 

Trabalhei muito.

Conheci uma pessoa.

Zanguei-me com duas amigas (já tinha muitas, certo?)

Fui de férias. Estive na Rússia.

 

Hum... não é assim tanto, aparentemente.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

às 18:57


...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

E sobre mim...

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Setembro 2013

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930



Back there

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D