Tu estás livre e eu estou livre E há uma noite para passar Porque não vamos unidos Porque não vamos ficar Na aventura dos sentidos
Tu estás só e eu mais só estou Tu que tens o meu olhar Tens a minha mão aberta À espera de se fechar Nessa tua mão deserta
Vem que o amor Não é o tempo Nem é o tempo Que o faz Vem que o amor É o momento Em que eu me dou Em que te dás
Tu que buscas companhia E eu que busco quem quiser Ser o fim desta energia Ser um corpo de prazer Ser o fim de mais um dia
Tu continuas à espera Do melhor que já não vem E a esperança foi encontrada Antes de ti por alguém E eu sou melhor que nada
Refrão (3x)
Gosto tanto tanto desta música. Gosto tanto, muito mais ainda do Tiago Bettencourt.
E esta música...faz-me pensar. Em relações, perdidas, não encontradas ainda, relações pensadas e desejadas, relações com e sem propósito, relações desesperadas ou desespero entre relações. Faz-me pensar no medo que tenho de ficar sozinha (não de estar sozinha, mas de permanecer assim) e no medo que começo a aperceber-me que também sinto, talvez até em igual proporção ao anterior, de ter que começar uma nova relação. Dar-me a conhecer e conhecer outro. O medo do desapontamento, da descrença, do desinteresse, da revolta, do desprezo...sei lá. O medo de querer e não me quererem de volta. O medo de não querer e magoar alguém. O medo de não ser boa o suficiente, ou interessante o suficiente, ou inteligente o suficiente, ou bonita o suficiente ou conhecedora o suficiente. Cada vez mais me convenço que era tão melhor se eu não pensasse tanto. Era tão mais fácil se não me preocupasse. Era tão mais divertido se tivesse sempre a resposta pronta, a reacção certa, as capacidades adequadas. Era tão mais óbvio se fosse mais igual às outras pessoas, se fosse só mais uma feita do mesmo molde, que seguisse as mesmas modas, as mesmas tendências, os mesmos passos. Há dias em que desejava ser só mais uma e não ser eu.
Verão para mim é isto. Pés ao leu, unhas pintadas de cores alegres, calças novas a estrear para comemorar mais um feito importante na nossa família e mala linda de morrer da Bainha de Copas.
O único senão do dia foi mesmo o carro ter ficado estacionado ao sol...e quando voltei a entrar nele: inferno!
Não sei quem és. Já não te vejo bem... E ouço-me dizer (ai, tanta vez!...) Sonho que um outro sonho me desfez? Fantasma de que amor? Sombra de quem?
Névoa? Quimera? Fumo? Donde vem?... - Não sei se tu, amor, assim me vês!... Nossos olhos não são nossos, talvez... Assim, tu não és tu! Não és ninguém!...
És tudo e não és nada... És a desgraça... És quem nem sequer vejo; és um que passa... És sorriso de Deus que não mereço...
És aquele que vive e que morreu... És aquele que é quase um outro eu... És aquele que nem sequer conheço...
No episódio de hoje do Sexo e a Cidade, a Charlotte e a Carrie foram a uma conferência de pensamentos posivitos. "Amor chama amor", "Eu acredito na bondade das pessoas", "O amor só entra nas nossas vidas quando acreditamos que o merecemos e gostamos mais de nós".
Deve ser isso que me falta. Acreditar em mim. Para que o amor repare em mim.
E aqui estou eu, à espera que o amor me bata à porta... Hoje sinto-me uma loser.
Breathe in right away, Nothing seems to fill this place I need this every time, So take your lies get off my case Some day I will find, A love that flows through me like this This will fall away, this will fall away
You're getting closer, To pushing me off of life's little edge Cause I'm a loser And sooner or later you know I'll be dead You're getting closer, You're holding the rope and I'm taking the fall Couse I'm a loser, well I'm a loser, yeah
This is getting old, I can't break these chains that I hold My body's growing cold, There's nothing left of this mind or my soul Addiction needs a pacifier, The buzz of this poison is taking me higher This will fall away, this will fall away
You're getting closer, To pushing me off of life's little edge Cause I'm a loser And sooner or later you know I'll be dead You're getting closer, You're holding the rope and I'm taking the fall Cause I'm a loser, well I'm a loser
You're getting closer, To pushing me off of life's little edge Cause I'm a loser And sooner or later you know I'll be dead You're getting closer, You're holding the rope and I'm taking the fall Cause I'm a loser, yeah
You're getting closer, To pushing me off of life's little edge Cause I'm a loser And sooner or later you know I'll be dead You're getting closer, You're holding the rope and I'm taking the fall Cause I'm a loser, yeah
Aproveitando o anfitratro natural que é a cidade de Lisboa, sons de inesperados equipamentos e veículos são usados numa peça musical de sete minutos recorrendo aos comboios da CP, barcos da Soflusa estacionados na zona ribeirinha, elétricos, carros de várias corporações de bombeiros e sinos das igrejas da Graça, Santa Catarina do Monte Sinai, Igreja da Encarnação, Igreja de Loreto, Igreja da Sé Patrialcal, de S. Cristovão e várias outras dez espalhadas pela cidade e reunidos de propósito para o concerto "Lisboa em Si".
Os "instrumentos" são tocados por cem músicos em direto, coordenados entre si por rádio. O palco, isto é, o evento, decorre em toda a zona ribeirinham com a igreja de Santo Estevão de um lado, a igreja de Santa Catarina do outro e o Miradouro de S. Pedro de Alcântara a norte.
Para ouvir, a organização identificou sete pontos de escuta privilegiados: Miradouro de Santa Catarina, Praça Camões, Miradouro de S, Pedro de ALcântara, Miradouro da Graça, Castelo de S. Jorge, Miradouro de Santa Luzia e Praça do Comércio.
Foi uma pena não nos termos despachado do jantar a tempo...estava realmente em Lisboa, mas fomos experimentar o novo restaurante do Henrique Sá Pessoa, o Cais da Pedra e lá, realmente, as coisas têm que ser saboreadas com tempo...
O ambiente é incrível, hoje assim à meia luz, empregados simpáticos, educados e disponíveis, ementa óptima, com sobremesas que estragam a dieta de qualquer um (o meu arroz doce com maçã caramelizada estava divinal!) e cheio, cheio, cheio de rapazes giros. Foi uma delícia, em todos os sentidos.
Realmente foi pena não se ouvir o Lisboa em Si e eles bem que tentaram, baixando todas as luzes e pedindo silêncio na sala, mas estávamos demasiadamente longe para ouvirmos, de forma coerente, a sinfonia. Oh.. :(
Às vezes sinto que o que digo incomoda. Que as pessoas não se sentem confortáveis quando me queixo da minha vida, ou dos problemas que tenho. Bem sei que, por vezes, os examino com uma lupa, fazendo parecer com que estes se mostrem maiores do que são, na realidade. Há dias em que também tenho um problema de auto-pena acentuada. Mas odeio que menosprezem os meus sentimentos e que desvalorizem tudo aquilo que sinto. Afinal, todos somos "coitadinhos" às vezes. Merecemos isso. Everybody hurts, sometimes. Sometimes, everybody cries...
E acho que se há alguém que nos tem que ouvir quando precisamos de nos queixar ou de chorar ou de gritar com o mundo a infelicidade que estamos a sentir, são os nossos amigos. Isso também faz parte das suas competências. E eu aturo tanta coisa... tanta mariquice, tanta queixa sem fundamento, tanto desabafo de auto-pena sem razão, tanta infelicidade... porque não posso ter lugar agora?
Mas se isso já começa a incomodar toda a gente, se calhar o melhor é fingir. Fingir que está tudo bem, fingir que não há problema nenhum... Assim ninguém se sente na obrigação de sentir pena ou fingir que compreende. Se calhar o melhor a fazer é mesmo vestir uma armadura mais forte, não confidenciar com ninguém o que se sente e deixar as tristezas e as choradeiras para a almofada. Pelo menos enquanto esta não se queixar também.
When your day is long and the night The night is yours alone When you're sure you've had enough of this life Well hang on Don't let yourself go, 'cause everybody cries and everybody hurts, sometimes ...
Sometimes everything is wrong, Now it's time to sing along When your day is night alone (hold on, hold on) If you feel like letting go (hold on) If you think you've had too much of this life Well hang on
'Cause everybody hurts Take comfort in your friends Everybody hurts Don't throw your hand, oh no Don't throw your hand If you feel like you're alone no, no, no, you're not alone
If you're on your own in this life The days and nights are long When you think you've had too much of this life, to hang on
Well everybody hurts, sometimes, everybody cries, And everybody hurts ... sometimes But everybody hurts sometimes So hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
Epa, desculpem lá, mas se querem dizer que não, digam que não. Mas não inventem trampa para fugir. Façam-se homenzinhos e mulherzinhas e justifiquem as vossas recusas com a realidade. Agora não inventem coisas e esperem que os outros finjam que não reparem na enorme mentira que claramente estão a dizer.
Já o escrevi antes. Para mim, o Big Ben é O monumento de Londres.
Obviamente que, mesmo antes de conhecer Londres pessoalmente, já reconhecia a importância do Big Ben na distinção desta capital europeia. Mas nunca esperei sentir o que senti quando o avistei pela primeira vez. Foi uma felicidade imensa que não consigo explicar nem perceber porquê. Como já disse, ao pé do Big Ben, o London Eye quase nem sobressai... É imenso, é incrível. Grita Londres.
Strumming my pain with his fingers Singing my life with his words Killing me softly with his song Killing me softly with his song Telling my whole life with his words Killing me softly with his song
I heard he sang a good song I heard he had a style And so I came to see him And listen for a while And there he was this young boy stranger to my eyes
Strumming my pain with his fingers Singing my life with his words Killing me softly with his song Killing me softly with his song Telling my whole life with his words Killing me softly with his song
I felt all flushed with fever Embarrassed by the crowd I felt he found my letters And read each one out loud I prayed that he would finish But he just kept right on
Strumming my pain with his fingers Singing my life with his words Killing me softly with his song Killing me softly with his song Telling my whole life with his words Killing me softly with his song (x3)