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saturday night fever: let it melt.

here in littlebubble, em 24.02.13

Há dias em que ando bem. Depois fico nervosa. Depois fico irritadiça. Depois fico irritada, depois furiosa e finalmente depressiva.

Porque a minha felicidade está sempre dependente dos outros.

Eu percebo os conceitos, sei o que tenho que fazer. Só não sei como lá chegar.

Acho que me rodeei sempre das pessoas erradas (boas para o momento, mas erradas no que diz respeito a perspectivas de futuro). E é obvio que ia ficar sozinha. Não tenho um grupo de amigos decente, no sentido em que cada um tem a sua vida para o seu lado e só nos encontramos por marcação. Tive um namorado de longa data que fugiu, como sempre fez de tudo da sua vida. E neste momento tenho-lhe uma raiva brutal. Porque por causa dele, fugi de tudo, privei-me de muito, conheci pouco ou quase nada. E ele, no auge da sua vida, fugiu de mim e está feliz. Não lhe desejo mal nenhum, porque passei quase metade da minha vida com ele e isso faz com que, de algum modo estranho e retorcido, ele seja importante para mim. Mas sinto-me tão raivosa neste momento. Por não ter lutado mais. Por ele não achar que eu merecia mais. E por me fazer achar que efectivamente eu não mereço mais.

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às 00:25

"então, novidades?" BAH

here in littlebubble, em 14.02.13

Estou numa fase em que não consigo lidar bem com as coisas. Não me sinto bem quando me perguntam "então, novidades?" quando não as há. Não lido bem quando me respondem mal, sendo forçada a responder ainda pior mesmo sem querer.  Não tenho paciência para as mesmas conversas de sempre, para as mesmas piadas de sempre, para as mesmas bocad de sempre, para as mesmas músicas de sempre, para os mesmos queixumes de sempre.

 

No outro dia, quando se falava da tartaruga dos meus avós estar em modo hibernação, pensei se não era isso que eu precisava. Hibernar do mundo, estar na minha, a resolver os meus problemas, a aprender mais sobre mim, a aprender a gostar de mim e depois, quando acordasse, era uma pessoa diferente, pronta para a primavera da vida.

 

E além disso, estou com dor de dentes.

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às 21:24

um amor que morreu. haverá outro?

here in littlebubble, em 10.02.13

De vez em quando penso no amor. Penso no amor que já foi, no amor que pensava para sempre. Penso no amor que desistiu ou foi desistido (isso existe?), penso no amor que morreu. Penso na necessidade de amor e de amar. Penso se algum dia o vou voltar a sentir. Em mim e por mim.

Vejo histórias de amor incríveis. Nos filmes, nos livros, vejo-as em alguns casais meus amigos. Nem todos. Vejo o que quero e o que quero voltar a sentir. Como quero que alguém volte a olhar para mim. A cumplicidade, o carinho, a amizade, o interesse. Quero tudo isso. Quero-o tanto.

Vejo os outros a avançar. Vejo-o a ele a avançar. Ou pelo menos, penso que sim. Vejo o seu grupo de amigos, que cresce ao minuto. Vejo o meu grupo e o meu mundo estagnados. Penso se estará bem. Sei que está bem. Sei que não está. Penso se sente a minha falta, como eu sinto a falta da sua presença. Choro. Esta vida aborrece-me. A minha forma de ser irrita-me. Porque não me valorizo? Porque sinto necessidade da aprovação, da companhia de alguém? Porque é que não me ponho em primeiro lugar, porque é que não gosto mais de mim? Penso o que me terá acontecido para nunca ter acreditado em mim, por que duvido sempre de mim, por que sou sempre aquela que fica do lado de fora a olhar para dentro ou sentada ao fundo da sala a ver como se faz.

 

(Parágrafo)

Dito isto, tenho que me resolver a deixar de lamúrias, a fazer o que quero fazer, a decidir-me, a gostar de mim. Porque penso que é esse o primeiro passo. Não posso estar sempre dependente, não posso deixar a minha felicidade ficar refém do facto de ter alguém na minha vida, no facto de alguém gostar de mim. Tenho que ser eu a primeira a gostar de mim. Principalmente quando mais ninguém gosta. Já chega desta quantidade absurda de auto-pena. Pelo menos vou tentar.

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às 21:47

É 1:15 e é nisto que penso

here in littlebubble, em 10.02.13

Lista de coisas que mais me custam no mundo:

 

chegar a casa sozinha

ficar em silêncio durante um dia inteiro

todas as músicas que passam no rádio cantam a minha vida e fazem-me chorar

quando a única pessoa que me manda mensagem de boa noite é a minha mãe

querer sair, convidar pessoas e ninguém estar disponível para mim. e por causa disso, ficar em casa

saber que preciso de mudar mas não saber por onde começar

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às 01:03

Pontos a melhorar

here in littlebubble, em 09.02.13

Hoje conversei com uma amiga sobre a forma como, enquanto grupo de amigas já de longa data, ainda assim não nos conhecemos totalmente. Através de um jogo de perguntas que resolvemos fazer há uns dias, ficámos a saber o que cada uma acha sobre as outras, sobre o que mudava e o que prefere nas outras, sobre os desejos de cada uma. Incrivelmente, não achei que nada do que foi dito foi surpreendente, mas a minha amiga J não é da mesma opinião. É incrível a forma como ainda nos conseguimos surpreender. E é ainda mais incrível a forma como, apesar de amigas, somos tão diferentes e tão pouco dependentes umas das outras. Parecemos, sinceramente, um grupo de pessoas que se vêem quase por marcação.

Preciso mesmo de conhecer pessoas novas. Já pensei inscrever-me no teatro, mas acho que sou demasiado tímida para isso. :S

 

Então, segundo as minhas amigas o que preciso de mudar:

1) Melhorar a capacidade de se mostrar mais, desabafar…

2) Ser mais extrovertida. porque quem te conhece sabe que és super divertida, mas quem te está para conhecer pode n perceber isso, pois és um pouco tímida.

3) Silencio

 

Tudo se enquadra, certo?

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às 17:56

Desafio: ser positiva.

here in littlebubble, em 08.02.13

Ando afastada da escrita. Sei lá... Às vezes sinto vontade de escrever, mas soa-me sempre ao mesmo e como tal, desisto de o fazer. Queria ter coisas novas para dizer, novidades, experiências, emoções...

Sinto que os dias passam a correr e que são sempre iguais. Que dia é hoje? Terça? Quinta? Sexta? Tudo igual. Quando chego a casa, não tenho vontade de fazer nada senão correr as páginas do facebook a ver como são as vidas dos outros. Diferentes da minha? sem dúvida. Estou desmotivada, cansada...

 

Não sei se já disse que tive, na semana passada, um ataque de loucura. Cortei o cabelo!! Tenho-o mais curto do que alguma vez tive, por escolha minha. Ficou muito giro e gosto imenso, incrivelmente! Já me disseram que me faz parecer mais leve, já me disseram que me dá um aspecto de atiradiça ahaha Eu acho que tem personalidade! E a mudança fez-me bem ao espírito! Nesse dia, pela primeira vez em algum tempo, senti-me feliz.

 

Entretanto, com uma semana super cansativa, entre horas e horas extra no trabalho, exames e "cenas de mulheres", desanimei um pouco novamente. Hoje tentei combinar uma saída, mas as minhas amigas são pessoa sempre tão disponíveis, que estou em casa...também, amanhã é dia de trabalho... mas gostava de sair daqui! De inovar, de mudar de ares. E, às vezes, de mudar de amigos! Alguém sabe onde os posso arranjar? Já me falaram em entrar para um grupo de dança, mas aqui na zona não há nada de jeito, sem ser danças de salão e isso, não, obrigada.

 

Enfim, a ver se na próxima semana me torno mais positiva. Estou a treinar-me nesse sentido.

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às 22:13

SDM

here in littlebubble, em 03.02.13

Já não escrevo há muito tempo..

Para já, esta semana que passou foi super intensa em termos de horas de trabalho, tendo incluído todo o fim de semana. Hoje foi o primeiro dia em que pude dormir em condições.

Depois, estou naquela altura especial do mês em que as senhoras no anúncio, claramente escrito por alguém do sexo masculino, dizem para quem quer ouvir "gosto de ser mulher". Nesta altura do mês, não gosto de ser mulher. O mau estar físico, as dores, a barriga inchada e principalmente o humor. Não tenho SPM. Tenho SDM. O meu problema é "durante"! Fico em baixo, triste, desanimada, sinto mais as coisas. Sinto mais o estar sozinha, sinto o não ter com quem fazer planos. Sinto mais...

E ontem, com a minha enxaqueca que fazia os sons ecoar na minha cabeça, fui tentar dormir um pouco à tarde e o que aconteceu foi que tive o maior ataque de choro que tinha há muito tempo.

 

Ontem houve em Lisboa o concerto dos The Script. E, na última vez que esta banda cá veio, eu vivia um vida completamente diferente. Tinha aqui alguém comigo que tinha os mesmos gostos que eu e que se interessava pelo mesmo que eu. E fomo os dois ver o concerto. E ontem, mesmo que quisesse ir, tinha que ter angariado alguém para ir comigo e tinha que viver todas essas memórias associadas às músicas que ir ouvir, e que já ouvi, mas noutra vida.

E depois de estar toda a tarde a ouvir The xx (nova paixão encontrada), sei que se quiser ir ao concerto deles em Belém, em Maio, vou ter que ir sozinha. Porque o que mais me irrita é ter que suplicar por companhia.

 

Para a semana a ver se vou mesmo experimentar o pilates. Preciso de voltar a um momento zen e sair desta escuridão.

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às 12:41


...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

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