O trabalho distrai-me. O regresso do inglês também.
Ainda não consegui manter a promessa de deixar de roer os dedos (sinal de que ano nervosa...)
Tenho voltado a falar com ele. E isso faz-me lembrar o nosso passado, o meu passado, o que fazíamos juntos, tudo o que fazia sentido. Há uns dias, voltou a passar-me pela cabeça a possibilidade de voltarmos a estar juntos. Tudo porque me surpreendeu com um simples "i know you". Voltei a sentir-me sozinha. E com a chegada daquela altura especial do mês, que me desarranja tanto os humores, tenho medo de me ir abaixo novamente.
E depois acontecem aquelas situações em que ouvimos uma música que parece que conta a história da nossa vida e a tristeza instala-se.
Parece que não sei lidar com as emoções. Que estou presa, acorrentada a elas e que, como uma âncora, me puxam para baixo. Ou para cima. Para onde quiserem. E eu não tenho palavra a dizer sobre isso.
Acho que precisava seriamente de uns exercícios de relaxamento, umas aulas de ioga ou pilates. (será que no youtube também há disso?)
Porque dizem-me que falar dos problemas ajuda a diminuí-los até ao seu real tamanho (e não o gigantesco tamanho com que aparecem na minha cabeça) mas a realidade é que tenho uma dificuldade brutal em falar. Sou do tipo chorona. E choro, em vez de falar. Talvez para mim seja mais fácil escrever. Haverá psicólogas por correspondência que me possam tratar desta deficiência social.
Penso no L. de vez em quando também. Teria sido uma boa oportunidade para mim de me soltar um pouco mais, experienciar novas coisas, novos mundos. Mas ele fugiu. E não entendo bem o porquê. E apesar de nunca ter havido uma conversa séria acerca de um potencial "nós", eu achava mesmo que talvez fosse possível haver uma evolução. Mas ele fugiu. E finge que nada se passou, como se se tivesse passado tudo na minha cabeça. Quem é que os vai entender??
Não quero pensar mais nele. Nem num nem noutro. Grrr... eu devia era pensar em mim.