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2013, please be awesome!

here in littlebubble, em 31.12.12

Depois do que espero que seja o meu último ataque de choro de 2012, a calma volta a instalar-se em mim.

Foi, sem dúvida, um dos piores anos que já passei. Desde o acidente da minha avó, logo nos primeiros dias de Janeiro, mais uma doença para a minha mãe, a minha separação, a do meu irmão também, um acidente de carro... Pequenos acidentes isolados, mas que custam e magoam, ainda para mais se já houver uma mágoa e uma tristeza prévia.

 

Foi um ano de muitos azares, muitas desilusões, muito choro, muita tristeza.

Foi um ano em que me senti infinitamente, terrivelmente sozinha.

Foi o ano em que pus tudo em causa. A vocação, a sanidade, o amor, a vontade de continuar, a ambição, as amizades...

 

nobody said it was easy. no one ever said it will be this hard.

 

Espero para 2013 um ano melhor. Aliás, só pode mesmo ser. Mas não vou deixar tudo nas mãos do destino. Já decidi que, este ano, vou lutar por mim, pela minha felicidade.

Muito raramente faço resoluções de ano novo. Eu que adoro listas, porque não as faço?

Acho que a razão mais óbvia é porque não acredito em mim e nas minhas capacidades.

 

Mas para 2013, já decidi.

- vou começar a gostar de mim

- vou cuidar do meu corpo e da minha imagem

- vou deixar de roer os dedos

- vou controlar as emoções e deixar de ser uma chorona

- vou fazer amigos novos

- vou resolver o meu problema

- vou fazer exercício físico e ter cuidado com a alimentação

- vou fazer coisas que gosto. Porquê deixar para outra altura?

- não vou deixar de fazer nada só porque não tenho companhia

- não vou implorar que estejam comigo. Quem quer estar, está.

- vou acabar o curso de fotografia

- vou ler mais (mínimo: 1 livro por mês)

- vou estudar

- vou actualizar o meu curriculum e mudar

- não vou ter medo de mudanças

- vou arriscar

- vou ser mais feliz

- vou dançar mais vezes

- vou deixar de me preocupar tanto

- vou fazer o workshop de sushi

- vou fazer uma garrafa de memórias boas (porque tenho uma tendência incrível para apenas me lembrar do mau... e como tal, vou encher uma garrafa com todos os pedacinhos de bem que me vão acontecendo ao longo do ano, para nunca me esquecer deles!)

- vou a londres

- vou-me impor mais

- vou crescer

- vou voltar a amar

- vou fazer coisas fora da minha área de conforto

- vou ver as mudanças como um desafio e não como uma barreira

- vou-me superar

- vou-me divertir!

 

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às 17:07

Tomar e manter decisões.

here in littlebubble, em 31.12.12

Porque é que não consigo resistir?

Porque é que penso que não, digo que não, decido que não e depois acabo por fazê-lo?

 

Não foi tudo da minha cabeça.

Foi ele que me convidou para almoçar a primeira vez, foi ele que comprou uma camisola roxa de propósito para o nosso primeiro jantar juntos porque lhe tinha dito que gostava dessa cor, foi ele que, depois de me queixar que tinha estado a olhar demasiado tempo para a televisão ao almoço, me descreveu todos os meus movimentos nesse almoço, que brincos levava e a forma como a cor dos meus olhos mudavam ao sol, foi ele que me agarrou a mão no cinema.

 

Porque é que agora parece que sou só eu? Estou-me a sentir uma maluquinha que imagina coisas... Estou-me a sentir como uma perseguidora, só falta mesmo a ordem de restrição... Parece que sou só eu. E decido parar de tentar. Então porque é que não consigo?

Ontem um amigo meu, quando lhe contei sobre este affair, perguntou-me se eu achava que ele também sentia a minha falta. A minha resposta foi o mais sincera possível "gostava que sim, acho que não, mas não sei ao certo". E é isso mesmo! Gostava imensamente que sim. Que ele sentisse a minha falta e que arranjássemos forma de nos conhecer melhor e evoluir esta relação sem perguntas para algo mais, simplesmente pelo prazer da companhia um do outro e do potencial que pudemos ter visto aqui. Sim, há passado, há bagagem, há história ainda mais resolvidas dos dois lados. Mas seria possível esquecer tudo isso e apreciar uma coisa nova? Eu gostava muito que sim. Mas é como digo, acho que não, mas não sei ao certo.

 

Se calhar foi um timing que passou, um momento para apreciar e que terminou. Mas gostava que ele mo dissesse. Que a decisão, o final, não ficasse, simplesmente, no ar. Pensei em convidá-lo para jantar um dia destes mas não sei ainda...

Já tinha decidido não lhe dizer mais nada até que ele me dissesse a mim. Não quero passar por desesperada... Mas realmente não resisti. E depois sinto-me mal, porque ele não respondeu... sinto-me mal, sinto-me estúpida. O meu amigo G disse-me, em resposta à minha resposta "talvez sim :) e até saberes ao certo, não te feches no teu mundo". Como ele me conhece bem... E foi também isso que me levou a dar mais um passo. Em falso. Estou cansada de perder oportunidades e achei que não perdia nada em tentar, mas depois sinto-me estúpida. E agora vou realmente esperar até que ele me diga algo. Porque não vou ser eu novamente a fazê-lo.

 

Fica então aqui registada essa decisão. Vou dando novidades sobre este assunto.

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às 00:07

Deitar tudo cá para fora.

here in littlebubble, em 29.12.12

Sinto um peso tão grande no peito.

Fui jamtar aos meus pais e não via a hora de me vir embora de lá. Estou continuamente com vontade de chorar e para fazê-lo, só quero estar sozinha. Porque é que não consigo ser feliz? Porque é que nunca consegui?

Continuo a rever na minha cabeça tudo o que se passou e quando começou a correr mal. Não o consigo evitar. Odeio perder oportunidades. Odeio perder pessoas. Odeio perder.

 

Sei agora que não se foi embora para sempre. Há-de voltar, de vez em quando. Será a mesma coisa? Não posso ficar à espera que sim, mas também não tenho para onde ir. Queria ter falado com ele, de forma séria sobre o que vamos fazer a seguir, mas isso nunca foi uma questão, porque nunca houve um "depois" a discutir. No entanto, nunca aqui estive e portanto não sei. Apesar de tudo, está léguas à minha frente. Está a muitos quilómetros daqui. Fisicamente, sim. Pessoalmente, sim, também.

 

Vou tirar uma pausa. Vou tentar não pensar mais nesta situação. No entanto, toda a minha vida fingi que os problemas não estavam lá, fingi que não era nada comigo, que se não lhes ligasse, eles acabavam por desaparecer sozinhos. Mas isso não acontece. A maioria dos problemas, quando ignorados, tendem a aumentar, não a desaparecer. Começam a descer pela nossa vida qual bola de neve que aumenta e aumenta, arrastando outras situações que inicialmente nada tinham a ver com o problema inicial e arrasam tudo. Devia falar sobre isto com alguém. Devia soltar os problemas para o infinito, livrar-me deles. "Falo" aqui, falo com a V. Devia ter falado com ele? Nunca o consegui fazer. Fico muda. Fico silenciosa. Ou falo de outras coisas. Pelo medo do ridículo. Pelo medo do "futuro? mas qual futuro? nunca foi isso que esteve em causa".

Se calhar era melhor que se fosse embora definitivamente. Ou será o destino a dar-me nova oportunidade? Ou sou eu que continuo a fazer romances apenas na minha cabeça?

Acho que tenho que parar de viver na fantasia e começar a viver no mundo real.

Já sei a minha primeira resolução de ano novo. Não posso continuar com este peso em mim. Quero uma vida normal, como qualquer outra pessoa. E para tal, preciso de fingir que isto não é um problema, quando é e me enche de raiva, frustração, medo...

Já permiti que estragasse a minha vida perfeita uma vez. Não! Duas vezes! Já permiti que acabasse um romance antes de ter começado. Já chega.

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às 22:29

Depressão num sábado qualquer.

here in littlebubble, em 29.12.12

Ai que raiva.

Odeio insegurança, odeio indecisões..

E hoje só me sinto assim... desprovida de sentido, de planos,

 

Uma dor de cabeça imensa que me fez dormir toda a tarde, depois de mais uma manhã de rotina.

O stress de uma passagem de ano que se aproxima e eu sem os meus planos certos, do costume, que tanto apreciava.

Sinto-me mais uma vez sem rumo.

Acabou mais uma fase e não sei o que esperar da seguinte. Não sei o que esperar de mim, na seguinte.

Custa-me a solidão mais que nunca. Custa-me tudo o que perdi este ano. A segurança de uma vida, o conforto e companhia.

 

Preciso de estabilidade, mais uma vez.

Preciso de lutar por mim, de uma vez por todas.

Preciso de planos, de metas, de ambições.

 

Precisava que as coisas com o L. não tivessem ficado tão em modo "vírgula". Precisava de algo mais definitivo. Ou menos.

Parece que sou doida...sinceramente! Porque não é nada....apenas carência. Preciso de me curar.

 

Em 2013 vou ter que fazer muitos arranjos na minha vida. Vou cuidar de mim. Do meu corpo, da minha mente. Vou procurar mudanças e sair da rotina. Vou estabelecer objectivos e garantir que os cumpro. Vou olhar para as mudanças como um desafio e como uma barreira. Vou conhecer pessoas novas.

Só quero ser diferente daquilo que sou.

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às 19:14

Ponto final ?

here in littlebubble, em 28.12.12

E pronto, hoje foi o último dia.

 

O dia começou estranho, sem olhares directos, sem brincadeiras, sem sequer conversa de circunstância.

Perguntei-lhe se queria almoçar comigo visto sairmos para almoço à mesma hora e após imensas perguntas, desculpas, recuos, acho que se sentiu forçado a aceitar.

Passou o almoço a mandar mensagens a alguém, segundo ele, a sua mãe e irmã.

Depois de almoço foi-se embora rapidamente, não sem antes me escrever uma dedicatória no livro que me ofereceu pelo Natal e um abraço, que pareceu sentido mas soou a um beijinho na testa, quando queremos outro tipo de acção.

À tarde, mais momentos de silêncio, principalmente, assim como afastamento e poucos sorrisos, pouca interacção, pouco tudo.

Quando me vim embora, a despedida soou esquisita, sem contacto físico, sem nada mais para além de um "adeus".

Mais tarde enviei-lhe mensagem. Sem resposta.

 

Estou triste. Estou triste porque era algo que queria, que gostava e sinto-me frustrada. Sinto que dei mais do que recebi, sinto que o que dei, foi recebido do outro lado com pouco interesse. Sinto que os laços foram cortados. Sinto que não há mais nada. Sinto isto como mais uma oportunidade perdida (e se não perdida, ao menos pouco aproveitada). Sinto que se fosse eu tinha respondido, tinha vindo ter comigo para uma despedida a sério, tinha dito qualquer coisa, mostrado qualquer coisa.

E não consigo perceber qual dos dois tem mais razão.

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às 19:00

Super poderes.

here in littlebubble, em 27.12.12

Adorava ter a capacidade de distorcer o tempo. Voltar atrás para trocar escolhas erradas, adiantar o tempo em certas situações... Era o meu super poder preferido.

No início de Novembro, andava encantada com uma situação completamente diferente na minha vida. O flirt, a expectativa, o duvidar de intenções, os sorrisos quando afinal as suposições se mostraram correctas. O primeiro convite, a primeia refeição, o primeiro toque, o primeiro beijo. Uma série de "primeiros" que já não me aconteciam há mil anos. E depois uma decisão errada, um momento incerto, um medo antigo e tudo mudou. Novembro passou a correr e Dezembro seguiu-o a passos largos. Passaram sem dar por eles, quase.

Ainda penso nesse momento em que soube que tudo tinha mudado, tudo tinha acabado sem praticamente ter começado. Ele fugiu de mim, porque fugi dele primeiro. Ainda me tentei iludir e pensar que as coisas podiam regressar ao ponto da bifurcação, mas não era isso que havia para acontecer. A vida é um caminho sempre em frente e neste caso, não havia volta a dar. O interesse desvaneceu-se de ambos os lados, aquele calor intenso de o ver arrefeceu, a intensidade nunca mais foi a mesma. Da minha parte ainda se manteve penso que por me encontrar sozinha, imensamente sozinha, o tempo todo.

Às vezes ainda penso se tudo poderia ser diferente. Às vezes penso que isso nunca me poderia acontecer a mim. O nível de confiança que tenho em mim, é estonteante.

Foi uma boa aventura, soube bem, mostrou-me algo diferente, algo que nunca tinha feito, algo que claramente quero repetir. Tenho é que refrear os sentimentos, ainda mais. Até ao momento certo, em que posso amar à vontade, sem medo de me magoar.

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às 18:05

Adenda ao post anterior

here in littlebubble, em 27.12.12

A mensagem chegou. Com algumas horas de atraso, mas chegou.

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às 13:37

Se a vida tivesse legendas...

here in littlebubble, em 27.12.12

Uma das coisas que mais odeio em mim é a dificuldade na tomada de decisões.  A falta de capacidade de improviso. A situação dá-se, eu reajo de tal maneira e depois, mais tarde, quando revejo a situação (sim, eu faço isso constantemente: revisão de situações passadas sem qualquer interesse de rever), vejo o que podia ter feito diferente e fico tão, mas tão irritada de não me ter lembrado de tal na altura.

 

Acabo de sair de uma situação dessas. Devia ter tomado outra decisão. Devia ter dito uma coisa diferente. E, na altura, não o fiz. E agora vim todo o caminho para casa a pensar no que devia ter feito diferente.

 

O cinema sempre aconteceu hoje, com direito a jantar anteriormente à ida. Durante o filme, com as luzes apagadas houve momentos fofinhos. E não, não fui só eu, claramente não fui só eu! Mas assim que se ligam as luzes da realidade, tudo muda. Será a possibilidade de haver público? Será o facto de, como já me disse, não me querer magoar, porque se vai embora e eu estou numa fase sensível? Será porque simplesmente não é isso que quer? Então de onde vêm os momentos fofinhos? Grrr...era tão mais fácil se a vida tivesse legendas ou notas de autor...

 

E hoje foi, provavelmente, o último momento que tivemos a dois. Penso que já não se irá proporcionar outro. E eu queria ter falado. Queria saber qual é a próxima jogada, o próximo passo, se é que há algum (também queria saber isso) mas será que isso são coisas que se perguntem quando a ideia inicial era não haver perguntas?

 

Será que sou eu que estou a exagerar, como faço sempre? A tirar as coisas da proporção devida? Como será que ele se conseguiu distanciar tanto, se eu não consigo? Será que isto (leia-se "relação sem laços") lhe acontece tanto na vida, que já se tornou irrelevante, sem propósito? Será que era suposto eu sentir também? Eu não quero laços...aliás, quero, mas é só porque gosto da companhia dele. Apesar de tudo, é interessante...Nunca lhe pedi nada, mas será que ainda assim exijo demasiado? Por exemplo, agora, uma mensagem a saber se cheguei bem a casa era o mínimo que esperava! (e nada, até agora!)

 

Independentemente de tudo, apesar de provavelmente não lho ir dizer, tenho a agradecer-lhe me ter tirado do buraco. Agora já cá estou fora e, apesar de ainda não ter voltado ao ponto onde estava, já estou bem melhor do que aqui há uns tempos. E agora fiquei com vontade de mais!

2013, o que trazes para mim?

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às 00:51

Have Yourself a Merry Little Christmas!

here in littlebubble, em 25.12.12


Let your heart be light.

From now on our troubles will be miles away.

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às 12:27

Sonhos e caminhos.

here in littlebubble, em 25.12.12

Sou uma pessoa que sonha imenso. A dormir e acordada. E tanto uma como outra forma de sonhar, muitas vezes me deixam ansiosa e nervosa. Os sonhos acordada, consigo direccioná-los e, de certa forma, dominá-los. Os sonhos a dormir, pelo facto de não ter qualquer controlo neles, muitas vezes quando acordo, ainda sinto parte dos sentimentos sonhados, demorando um pouco a conseguir ou afastá-los ou a esquecer-me deles. E hoje, depois de mais uma noite natalícia na presença da minha família mais próxima, agora já sem aquele espírito que tinhas as nossas festas do antigamente (já não há crianças..), hoje sonhei com algo que me deixou verdadeiramente ansiosa ao acordar, que não é mais que o espelho da minha vida. Estava com as minhas amigas e enquanto caminhávamos na rua, cada uma delas ia encontrando alguém e ia ficando com essa pessoa. E aconteceu isso uma a uma, até que me encontrei sozinha e tive que seguir caminho. E isso assusta-me imenso e não sei porquê. Porque é que não consigo estar bem, estando só eu.... E é mesmo cíclico, porque parece que me conformo e depois acontece algo que deita ao chão todas as minhas crenças.

Quem sabe agora com a partida do L. eu consiga reestruturar a minha vida e pensar unicamente em mim e no que preciso. Preciso de mudar a minha vida, preciso de me curar e tornar-me na pessoa que sei que sou, mas que os outros não conseguem ver em mim. Gosto imenso da companhia dele, mas somos imensamente diferentes. Aliás, a única coisa que temos em comum é a cor preferida. A ida ao cinema está marcada e foi ele que tomou a iniciativa. Tenho medo de estar a ver coisas onde já não existe nada. Sei que vou sentir a falta dele, quando se for embora, mas também sei que vai ser difícil manter o contacto. E preciso de me focar em mim. Mais uma vez. Redireccionar forças, acalmar o interior, apaziguar a mente e tornar-me melhor.

 

Só espero efectivamente que 2013 me permita ganhar algo e não perder apenas, como em 2012. Que ano terrível...

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às 10:58

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...retalhos de pensamentos, post its de emoções, pedaços de músicas, imagens que falam comigo e tudo mais aquilo que fizer a minha mente fervilhar...

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