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Como se diz a uma pessoa para sair da nossa vida definitivamente??
Ando muito nervosa.
Mais do que é hábito. Sempre fui uma pessoa nervosa, mesmo em criança. Sempre preocupada com tudo, com todos, já falei disto.
Mas sinto que agora ando mais nervosa do que é costume. E voltei a roer as unhas, coisa que já estava semi-controlada. E irrita-me porque devia conseguir controlar. Mas não estou mesmo a conseguir... Parece então que quanto mais distraída estou, mais roo as unhas, quase sem dar conta.
Estou ansiosa, nervosa, stressada...
E acho que isto não me faz nada bem. Principalmente agora que parece que estou a direccionar o meu nervoso miudinho para a comida. Já desisti de ter bolachas ou bolos cá em casa, mas invento sempre qualquer coisa, nem que sejam umas torradinhas... E como queria perder peso, também isso não me convém.
Gostava de ter onde libertar o stress mas não sei o que hei-de fazer... Isso ou ansiolíticos ... Enfim, ideias?
Desafio aceite. (by Sara in Wonderland)
http://sarainwonderland.blogs.sapo.pt/
Eu sou: Teimosa mas tímida. Sou amiga dos meus amigos e rancorosa em relação a quem me faz mal. Sou boa ouvinte mas uma fraca “falante” (isso existe?) Quem me conhece sabe que não sou o que pareço e que pareço mais misteriosa do que realmente sou. Amo demais. Sou pouco ambiciosa e, infelizmente, demasiado comodista para o meu gosto. Vou tentando ser feliz.
Gosto musical: Gosto de rock, gosto de pop, gosto de blues, gosto de jazz, gosto de conhecer novas bandas com músicas que me surpreendam. Gosto do comercial e do alternativo. Gosto de música que me prenda e me faça dançar.
Comida: Ahh.. sou muito esquisita na comida (sinceramente não sei como a minha mãe conseguiu aturar-me!) Gosto muito de frango, de todas as formas. Gosto de bacalhau de variadíssimas maneiras, principalmente se envolver forno. Gosto de massas e quase que podia apostar que fui italiana noutra vida!
Desenhos: animados? Sim, adoro! Os antigos, claramente mais direccionados para as crianças que éramos na altura (Aladino, o meu preferido; Peter Pan, sim adoro; Rei Leão, a ternura; A Princesa Cisne, sei as falas…) e os novos, que conseguem agradar tanto a crianças como aos seus papás (A vida de uma abelha, Madagascar, A idade do gelo, love them all!)
Amores da minha vida: A minha mãe e o meu irmão, em primeiro lugar. Em segundo, resto da família próxima e os meus amigos especialíssimos.
Coisas que não gosto: Não gosto de mudanças. Não gosto de gente graxista, armada em boa e chatos da pior espécie. Não gosto de quem cospe ou deita lixo para o chão. Não gosto de abusadores de todos os géneros. Não gosto de ananás, côco ou alface. Não gosto de quem julga pela aparência ou quem esfaqueia pelas costas. Não gosto da SF nem da MV, pronto, já disse. Não gosta da forma como os bolos vão todos parar à gordura abdominal, não acho justo! Não gosto de vacinas. Não gosto de me vestir monocromaticamente.
Opinião sobre o panorama sócio-politico em Portugal: para não me alongar muito, acho uma vergonha o Miguel Relvas ainda não ter fugido para o outro lado do mundo com vergonha de mostrar a cara e se falar em cortar cada vez mais aos mesmos.
Humor: Adoro pessoas com bom humor! Às vezes gostava que o meu humor estivesse sempre lá em cima. Porque rir é realmente a melhor terapia.
Frases mais ditas por mim: Matem-me já!
Signo: Touro
Apaixonada: hum… sou apaixonada por gelado de amêndoa, pela cor amarelo e por livros.
Já fugiste de casa: Não.
Ri de coisas bobas: Constantemente. Se não o fizesse, o meu dia era um tédio.
Já beijou na chuva: Acho que sim. Não me lembro ao certo do momento, mas acho que sim.
Já teve o coração partido: Sim, já, estando neste momento em fase de obras de renovação e remodelação
Já partiu o coração a alguém: Penso que não.
Está a sentir saudades de alguém: Sim, constantemente sinto saudades.
Já pensou em matar alguém: Sim, às vezes tenho vontade de o fazer mentalmente.
Já se pensou em se matar: Não consigo conceber esse pensamento.
Odeia o seu cabelo: Tem dias. Mas no Inverno, em tempos de chuva, principalmente.
Medo do escuro: Já tive.
Tatuagens: Não tenho nenhuma, mas quero ainda fazer.
Gostas de ouvir música muito alta: Sim, gosto, se bem que nem sempre o possa fazer…
Comédia ou Terror: Claramente comédia.
Séries favoritas: “How I Met Your Mother”, “The Good Wife”, “Grey’s Anatomy”, “Fringe”, “New Girl”, “Lost”… são uma viciadona em series.
Filme favorito: Odeio esta pergunta. Sei lá, acho impossível escolher um só filme no meio de milhões…mas por outro lado, também é suposto
ficarmos com uma pessoa dos milhões que existem… hum… acho que não encontrei ainda nem filme nem pessoa preferida!
Gostas de ler: É uma das minhas paixões mais antigas.
Livro que marcou a tua vida: Um dos livros que mais gostei de ler foi o “Paula” da Isabel Allende, a minha escritora preferida.
Livro que odiou: “O Rapto em Lisboa”. Tive que parar a meio.
"Doubt is a disease. It affects the minds, creating a mistrust on pepole's motives and one's perception. Doubt has the ability to call into question everything you've ever believed about someone and reinforce the darkest suspections in our inner circles."
Super viciada numa nova série: Revenge (pontuação incrível de 8.3 no imdb.com)
Sinto que os meus posts são continuadamente mais-pró-down... mas afinal, foi para desabafar dos problemas da minha vida que comecei o blog. Porque as alegrias, para mim, são muito mais facilmente partilhadas do que os problemas, as dores, as tristezas. E para não voltar a estar na posição em que guardo, guardo, guardo até que estou prestes a rebentar, preciso de escrever como forma de me libertar de todos os demónios.
Hoje ele voltou a falar comigo. Diz que tem necessidade de me contar coisas da vida, de falar disto ou daquilo, de entrar em contacto comigo. Não sei muito bem o que pensar disto. Aliás, sei. Ele quer-me como amiga, quer contar comigo como sempre pôde. E eu, apesar de saber que, da parte dele, não há amor, apenas amizade e carinho e achar que, da minha parte, o amor já não está cá, já se esfriou, já acabou também, não sei se quero ser amiga dele. E se calhar não quero falar com ele como se nada fosse, como se não tivessem ido dez anos de vida em conjunto, de crescimento mútuo para o lixo.
Mas se, por um lado, é isto que penso, é algo que directamente nunca vou ser capaz de lhe dizer. Nunca vou ser capaz de me libertar completamente deste sentimento de lhe dever isso. De não o querer magoar, de lhe dizer que não quero falar mais, de não o deixar entrar na minha vida. Simplesmente, não sou capaz de lhe fechar a porta.
Mas com isso magoo-me a mim. Porque fico nervosa, ansiosa, fico a pensar nele o resto do dia. Volto a passar pelo sentimento de perda, de casa vazia, de silêncio.
Gostava de ser mais determinada, mais assertiva. Não é não. E um não é para tudo.
Não consigo evitar o ecoar de certas palavras na minha mente.
Não consigo evitar o efeito borboleta que têm em mim e na minha vida.
Não consigo evitar de ficar triste e com falta de amor próprio quando vejo outros casais a lutarem por resolver os problemas que teimam em se instalar no seio do casal.
Não consigo evitar os avanços de uma tristeza avassaladora que se apodera de mim quando penso no Natal que se aproxima, este que era um Natal em que tudo ia ser diferente. Depois de no ano passado termos decidido cada um passar o Natal com a sua família, este era o ano em que o Natal seria passado em conjunto, como uma pequena família que éramos.
Quase que não consigo evitar que me caiam as lágrimas.
Não consigo mesmo evitar a formação deste nó imenso na garganta.
Simplesmente não consigo. Tudo mudou. Há alturas em que não sinto nada, em que abafo pensamentos e sentimentos e emoções mas há outras alturas em que não consigo.
Hoje foi um dia daqueles.
Ainda ontem pensei que já há muito tempo não chorava. Pois hoje, na viagem de volta, fi-la toda a chorar como já não chorava há muito tempo.
Já passaram praticamente 12 horas desde esse momento e ainda me ardem os olhos. Para sair, tive que me maquilhar mais que o costume para não se notar o vermelho em redor dos olhos e as olheiras mais acentuadas. O olhar triste, nem com maquilhagem lá vai.
Acho que desde há uns tempos para cá a minha auto-estima se encontra em valores perigosamente baixos. O sentimento que de ele desistiu de mim, de como vejo outros casais com relações que, para mim, não valem tanto como a nossa valia, faz-me pensar que a culpa de tudo ter acabado, de ele ter desistido de mim, é minha, porque não fui mulher o suficiente para ele, para fazer um "nós" durar.
Hoje tive a facada final, o pontapé na cabeça, o espezinhar de todos os meus sentimentos.
Acho extraordinária a forma como certas pessoas são incapazes de assumir os erros. Acharem que são donos da razão e que só a eles lhe pertence o poder da palavra final, a única certa e incorrigível. Às vezes, a única forma de sabermos o que realmente pensam de nós era sabermos como desligar os filtros de boa educação, senso comum, empatia pelo próximo e barreira social. Às vezes o álcool apaga parte desses filtros. Mas custa mais quando não há teor alcoólico algum onde pôr as culpas. Quando tudo o que ouvimos é o que realmente essa pessoa pensa de nós, mas por incapacidade de dialogar de forma racional à qual se junta uma raiva desmesurada accionada por uma situação que até dá para rir, raiva esta que, sinceramente, devia estar a ser medicada. E foi isso que aconteceu. Hoje fiquei a saber o que o meu pai pensa de mim. E não aquilo que sempre me disse quando, aparentemente não dizia tudo o que tinha para dizer.
Finalmente percebi aquilo que o meu irmão sente quando o meu pai lhe diz coisas horrorosas como me disse hoje a mim. Quando isso acontecia, ficava raivosa, envergonhada e triste pelo meu irmão. Quando isso acontecia à minha mãe, o mesmo, acrescentando o facto de a incentivar para responder de volta com argumentos que eu sei que ela sabe e que deveria usar de volta. Nunca tinha acontecido comigo. Mas hoje foi o dia. O dia de saber. E segundo o meu pai e as suas ideias sempre certas, a culpa de estar sozinha e a razão pela qual vou ficar sozinha para sempre, é tudo culpa minha.
Tal como disse, mais umas pisadelas, uns pontapés e umas facadas.
Esta semana tem sido caótica.
Muito trabalho, as aulas de inglês que já começaram, um convite para jantar em casa de uns amigos, um feriado e o planeamento de um jantar temático. Se não caótica, pelo menos cheia e a abarrotar.