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Dark place.
Muito trabalho. Muito, muito trabalho.
Ele continua a aparecer, a mandar mensagens, a querer falar. "Somos amigos". [Seremos?]
Mas sempre que aparece, manda mensagens ou quer falar eu fico com o coração aos saltos, fico nervosa, depois fico triste, desanimada e isso é meio caminho andado para uma série de momentos depressivos.
Só me apetece silêncio, escuridão, distração.
E hoje quando se falou em um plano para daqui a dez anos, só fiquei ainda mais deprimida. Porque todos os planos que tinha até agora se foram desmoronando. Ao fim de dez anos, estou sozinha. Moro sozinha, no silêncio e escuridão. [Não deveria gostar, portanto?] A minha vida não é nada do que era há um ano atrás. Como posso sequer pensar na minha vida daqui a dez? [Se calhar não posso...]
A minha amiga J dizia hoje que isso dos príncipes encantados é tudo muito overrated. [Mas isso é muito fácil de se dizer quando já temos o nosso]
Concordo que podemos ser felizes tanto com, como sem. Podemos sempre. Mas eu não estou.
Cada vez gosto menos do que faço. Cada dia mais sinto a monotonia e o cansaço da rotina a apoderarem-se de mim. Já sei o que as pessoas vão dizer, o que querem. Odeio a forma como alguns me tratam, como se eu fosse mais uma, como se só estivesse ali para os servir, sem qualquer outro propósito senão ouvir e calar.
E cada vez mais me sinto como apenas mais uma, sem qualidade extra, sem característica diferenciadora, sem inovação permanente. E odeio esta permanente permanência. E a falta de novidades. E tudo do mesmo. E sempre isto.