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Fui ontem até Cascais, às festas do mar ver o concerto de um músico que, para mim, é do melhor que temos no panorama nacional.
I've seen the highs and I've hit the lows (...)I've seen them coming, I've seen them go (...)I've loved and lost.
Hoje estava bem.
Dormi muitas horas, acordei com dor de cabeça mas que passou, o trabalho foi escasso de manhã e apesar de ter levado na cabeça apenas pelo simples facto de não estar lá mais ninguém para ouvir, a manhã passou rápida e calma. À tarde tive folga, aproveitei para fazer limpeza a fundo na cozinha e casa de banho, limpei o pó de toda a casa e ahh..esqueci-me de passar a ferro (bem me parecia que me estava a faltar algo), andei de bicicleta, acabei de ver o Falling Skies (mais comentários sobre este assunto em baixo), descansei, adiantei a organização das coisas da viagem às capitais da Europa que já andava a adiar há muito tempo...enfim, tratei de uma série de coisas e estava bem.
Mas ele veio cá a casa depois de jantar buscar umas cartas que chegaram no correio. Acho-o sempre magro, mas lindo, mas nem foi esse o problema. O problema foi que quando estava a ir embora, mandou-me um beijinho da entrada, já com a porta semi-cerrada como costumava fazer todos os dias de manhã ao sair de casa. Exactamente igual. E fechou a porta. Exactamente igual. E eu fiquei parada a olhar para a porta sem saber como reagir. E a seguir corri para a janela do quarto, já com os estores semi cerrados e espreitei-o, enquanto se ia embora.........
...Hey, remember me? I remember you, walking away.... (just came to my mind)
.............e ele olhou para trás, para a janela.
Às vezes sinto-me uma parvinha, mas a verdade é que o beijo atirado da porta, que me soou tanto a familiar, aliado com o facto de ter olhado para trás, para a janela, enquanto eu olhava para ele, mexeram comigo. E fiquei a sentir um vazio tão grande... Quem disse que as coisas do coração são coisas fáceis de lidar?
Sim, estou melhor quando não o vejo nem falo com ele. Mas simplesmente não o sei afastar da minha vida definitivamente. Acho sempre que pode precisar de mim. E como tal, mantenho contacto não por mim ou pelos meus sentimentos, mas por ele e pelas suas necessidades.
Sim, sou uma parvinha que aqui anda. Mas ele também não é o monstro que possa transparecer pelas suas acções. Simplesmente o amor por mim acabou, ou desvaneceu-se no tempo, ou sei lá.
Mas agora acho que tenho que pensar em mim e no que preciso, uma vez na vida.
Quanto ao Falling Skies, gostei do rumo que as coisas estavam a ter. Quando vi Charleston destruída, fiquei com medo que tivesse sido mais uma parvoíce da série, mas não, sempre havia uma comunidade lá. E achei particularmente piada ao facto de o Mr. Locke (para mim vai ser sempre o Locke) ser o mega boss dessa comunidade.
Melhor momento do episódio final: a corrente humana em torno do Ben e do seu amigo skitter-de-olho-vermelho.
Achei estúpido, por outro lado, o Hal ter ficado com "parasitas"... Tinham que arranjar uma estupidez para o final da série não era? Não bastava já um Mason ligado aos bichos, agora outro? Grrr..
Quanto à pergunta final: ally ou enemy? Para mim é ally. Nenhum enemy se punha sozinho em frente àquela gentalha toda e ainda por cima abria a viseira. E depois, era para destruir este outros aliens (que já não parecem peixes mas sim macacos) que os fish-heads tinham fabricado aquela máquina destruidora. Este é o meu palpite.
Quanto ao que se espera da terceira season, sinceramente não entendo a necessidade da 2nd Mass sair de Charleston o mais rapidamente possível. Afinal, agora que resolveram as diferenças e os combatentes são uns heróis e independentemente de o Tom Mason não querer ser político, não quer dizer que não possam ficar... Afinal ali têm comida decente, caminha lavada e afinal, vem um baby a caminho...
De qualquer forma, a qualidade tem vindo a crescer e já vai longe os efeitos (pouco) especiais da primeira temporada. Esta segunda, sem dúvida, foi melhor.
Agora é esperar!