Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
modo de confecção
Levar ao lume um tacho com água abundante e sal.
Quando a água ferver, juntar o arroz e, assim que levantar fervura, deixar cozer durante 2 minutos.
Entretanto, levar o leite a ferver com o pau de canela e a casca de limão.
Escorrer o arroz muito bem e mergulhá-lo no leite a ferver.
Deixar cozer, destapado, em lume brando.
Retirar do lume e juntar o açúcar, mexendo rapidamente.
Juntar depois as gemas e a manteiga.
Levar o arroz ao lume, muito brando, durante uns minutos sem deixar ferver.
Dispor em taças ou em pratinhos, polvilhando com canela em pó.
Dia de dormir até tarde.
Dia de ir almoçar a casa dos pais.
Dia de passar a tarde em casa a ver séries e a andar de bicicleta.
Hoje terminei de ver a última temporada de sempre do ER - Serviço de Urgência, série que amei desde o day one. E foi tão bom rever as antigas personagens: A Kerry Weaver, a Elizabeth Corday, o Doug Ross, o Peter Benton, a Rachel Greene e o Mark Greene, a Carol Hathaway e claro, o John Carter. Foi bom ver que todos voltaram a "casa" para alguns episódios da última temporada.
Sempre que chegamos a dia 21 de Junho, lembro-me do Gil.
Sempre adorei ler. Desde muito pequena que adorava que o meu pai e a minha mãe me lessem histórias. E eu não era daqueles bebés que adormeciam ao fim da primeira página. Não! Eu queria mais e mais e as histórias contadas tinham que ser tiradas dos seus moldes vulgares, sendo-lhes adicionadas personagens, um enredo mais complexo e um sem fim de episódios e histórias anexas.
E essa paixão foi muito inflamada quando aprendi a ler e a ser capaz de me divertir no mundo dos livros sozinha.
No início da minha adolescência eu e a minha prima trocávamos livros e o gosto pela leitura era mútuo. Tomámos conhecimento de uma colecção de livros chamada Triângulo Jota, nos quais dois irmãos, a Joana e o Jorge e ainda o seu amigo Joel vivam aventuras incríveis.
Fui num desses livros que entrou o Gil, o rapaz dos fósforos. O Gil era um rapaz órfão, nascido a 21 de Junho que se sentia estranhamente atraído pelo fogo. Tal como ele, todos os rapazes órfãos, nascidos nesse dia fatídico estavam marcado para serem sacrificado num ritual do Dia do Sol Parado, no ritual a Kali. A Joana teve uma grande paixão pelo Gil, assim como eu e a minha prima :)
E como tal, neste dia, lembro-me sempre do Gil.
Hoje foi um dia marcado também por um reencontro, uma aproximação que não esperei possível.
Eu e a minha prima P, tendo apenas três anos de diferença, fomos sempre muito próximas desde pequenas. Morávamos perto uma da outra, brincávamos sempre juntas, passávamos férias juntas...enfim, quase inseparáveis.
Mas se antes dos dez anos essa diferença de idades não é notada, com o entrar na adolescência, o fosso fica muito maior [eu já ando no ciclo. não posso ser vista com crianças...] e o afastar leva a diminuição do contacto, dos interesses comuns, do à-vontade e da amizade até. As circunstâncias da vida afastaram-nos fisicamente e emocionalmente também.
E com isto se passou uma década.
Hoje fomos sair apenas as duas. Fomos às compras. Falámos como duas amigas, partilhámos histórias, memórias do passado, expectativas e planos de futuro.
Será o início de uma nova/velha amizade?
Irrita-me quando só sou eu me preocupo. Quando aquilo não é nada meu e quem se devia preocupar, está demasiado ocupada em parecer ocupada. Irrita-me a atitude do "depois-faço-depois-ligo-depois-trata-se-depois-eu-resolvo" e continuamos na molenguice do deixa para depois, na esperança que as coisas se resolvam sozinhas, por obra divina.
Irrita-me ter que trabalhar sem as condições adequadas para tal, ter constantemente a autoridade diminuída, cada vez menos acesso a informações de que preciso, ter que sempre dizer que não e comprometer o meu trabalho em relação aos utentes, quando eu tenho, tento imenso, mas vejo-me impedida por quem manda.
Irrita-me ninguém querer saber nem ninguém saber.
Irrita-me toda a revolução contra a evolução.
http://trendy-twins.blogspot.pt/2012/06/passatempo-pretty-bunnies.html
Passatempo do blog Trendy Twins em parcedia com a Pretty Bunnies :)
Diz o IMDB: Cosmopolis acompanha a história do jovem génio multi-milionário Eric Packer (Robert Pattinson), que pretende atravessar Manhattan numa limusine para encontrar um corte de cabelo perfeito. Ao mesmo tempo, as finanças estão atravessando uma crise sem precedentes. Ele ainda não sabe, mas em menos de 24h todo o seu mundo vai ruir.
Opinião: Filme demasiadamente intelectual com longos monólogos e diálogos que pretende dissecar o mundo econónico e a crise que o atravessa ditos por personagens, só por si, completamente fora do real do cidadão comum. As suas conversas são mantidas sem qualquer tipo de sentimento, objectividade ou, sinceramente, interesse ou sentido. O fim, embora igualmente enfadador, salvou um pouco a honra por ter tirado o público do estado de "uau-isto-é-terrivelmente-intelectual-mas-deixa-me-estar-calado-porque-não-estou-a-perceber-nada" para um riso incontrolável (mais, descontrolado após tanto controlo durante grande parte da película) com tanta parvoíce junta. Um fungo falante? Um tiro na mão só para conhecer novas sensações? Um ataque de pânico coreano? Tiros que, incrivelmente, não atingem ninguém?
E os bilhetes de cinema tão caros...